SS Numidia
Mar Vermelho - afundamento 20.06.1901

Estreito de Gubal, ilhas Big Brothers - Egito
Posição: lat. 26°19’00” N e long. 034°50’00” E

Principais naufrágios do Mar Vermelho

Carnatic, Chrisoula K, Dunraven, El Minya, Giannis D, Kimon M, SS.Kingston, Rosalie Moller, Salem Express, SS. Thistlegorm, Ulyssis, Umbria (Sudão).

Outros naufrágios
Almirante Barroso, Aida, Barge, Blue Bell (Sudão), Carina, Cedar Pride (Jordânia), Jolanda, Précontinente II (Sudão).


 
Histórico
Construído nos estaleiros D. & W. Henderson & Co., Ltd. em Glasgow na Escócia, para a companhia Anchor Line Ltd. da mesma cidade. Esse cargueiro de quatro porões podia atingir velocidade de 12 nós impulsionado por uma única hélice. Lançado ao mar no início de fevereiro de 1901, sua a viagem inaugural ocorreu no dia 28, partindo de Glasgow sob o comando do capitão John Craig e navegando sem problemas para Calcutá. Sua segunda viagem, no entanto, seria a última.
Em 06.06.1901, sob o comando do capitão Craig e com tripulação de 97 homens partiu de Liverpool com destino a Calcutá. Levava a bordo 7.000 toneladas de carga geral. Passou pelo Canal de Suez no dia 19 e continuou, com o tempo claro seguiu viagem para o sul.
À 01:00h do dia 20, a luz do farol das Ilhas Big Brothers foi avistada na proa e o capitão ordenou um desvio na rota para passar a mais de uma milha a oeste das ilhas.
Como em tantas outras histórias dos naufrágios do Mar Vermelho, achando-se em águas seguras, o capitão deixou a ponte para descansar. Às 02:10h, o Numidia encalhou ao norte das ilhas Big Brothers, na posição lat. 26°19’00” N e long. 034°50’00” E. O som acordou o capitão que se apressou até a ponte, para descobrir que o navio estava praticamente abaixo do farol.
Com o encalhe, a proa sofreu sérios danos que resultaram na entrada de muita água. A tripulação durante duas horas tentou, sem sucesso, afastar o navio da ilha. Com a água subindo, o capitão ordenou o abafamento das caldeiras e a parada das máquinas.
Um pedido de socorro foi enviado à Suez, às 07:30h, o S.S. Rhipens e outros navios tentaram remover o Numidia, novamente sem sucesso. Percebendo que o navio estava perdido, o capitão Craig, deu a ordem de abandonar o navio, permitindo que a tripulação fosse resgatada.
Durante sete semanas o capitão permaneceu na ilha supervisionando a recuperação da carga do navio antes que ele finalmente afundasse. No inquérito da Junta Comercial, foi decidido que o Oficial da Guarda adormeceu em suas funções e seu certificado foi suspenso por um período de 9 meses.
 



 
Dimensões: 137,4 metros Tonelagem: 6.399 T Egito
Construção: 1901 Tipo: cargueiro
Máquinas: vapor - tripla expansão
 
 
 

 


Mergulho - Profundidade: de 08 a 80 metros

O conjunto dos destroços está perpendicular ao recife, a cem metros do naufrágio do Aida. Pouco restou da proa, a 8 metros sobre os recifes, o resto do navio desce em um ângulo acentuado até uma profundidade de aproximadamente 80 metros.
Na proa estão um par de eixos e rodas de trem que eram transportados no convés principal do navio. À frente da superestrutura existem dois grandes porões de carga vazios.
O convés de madeira já desapareceu, deixando o interior do casco e superestrutura com fácil acesso para exploração. A cerca de 50 metros é possível encontrar a chaminé, com a casa de máquinas localizada logo abaixo. Os porões de carga nº 3 e nº 4 também estão vazios. O mastro de popa ainda está na vertical, com seus guinchos. Abaixo do espelho de popa arredondado estão, a 80 metros, o hélice e o leme.


Shipwreck - Red Sea - Hurghada

 

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Coral de fogo
 
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