Mar Vermelho - almirantebarroso

Naufrágio
De Toulon, na França foi a Port Said, atravessou o canal de Suez, fundeou no golfo de Suez, para dali alcançar o Mar Vermelho. Em 20 de maio, utilizando um prático prosseguiram com rumo ao Estrito de Gubal.
Perto da noite, o navio seguia a força demáquinas com bom tempo. O prático orientou o rumo, o comandante Batista de Leão verificou a derrota e deu ordem para seguir rumo, em direção ao farol de Ras Raffi.
Às 1h26min. da madrugada, o navio foi sacudido por forte pancada, encalhou, começou a fazer água e não respondia mais às manobras. Por segurança, as caldeiras foram abafadas. Sabendo que o Almt. Barroso estava perdido, o capitão deu ordem de abandonar o navio.

Os escaleres fizeram várias aviagens desembarcando os 400 homens da tripulação, viveres e água para terra. Nesse processo um dos oficiais desapareceu. em direção a terra encalhou em recifes e na tentativa de desencalhar feriu-se o oficial Tenente Tancredo Alves, que nunca mais foi visto.
Durante o dia vários navios passaram pelo local, deixando água, porém sem resgatar os náufragos. No quarto dia após o encalhe o Cruzador Inglês Dolphin resgatou a tripulação.
Segundo o comandante Inglês C. Craddock, no livro, a posição do naufrágio é Ras Dib, na distância de 38 milhas e na marcação de 45° do Gebel Katherina (100 milhas do farol de Newport).
Depois da retirada do Dolphim o Almirante Barroso ainda na superfície e preso aos corais foi severamente saqueado pelos beduinos do deserto, surgindo dai a ideia que o prático teria agido de conluio algum chefe local. Porém ele foi absolvido pelos tribunais locais.
No início de fevereiro de 2018, uma equipe de mergulho do Red Sea Explorers descobriu o navio no estreito de Gubal, a cerca de cinco quilômetros ao norte da ilha, apoiado na areia entre 62 e 73 metros de profundidade. Embora a equipe adimita que ainda não há uma comprovação total as medidas, características e local coincidem com os dados históricos.

(https://www.redseaexplorers.com/news/steamship/)


	Almirante Barroso Mar Vermelho - afundamento 21.05.1892 Estreito de Gubal, Ras Dib - 5 quilômetros ao norte da ilha - Egito Posição: lat. 37°17' N e long. 020°13' E


*Principais naufrágios do Mar Vermelho* Carnatic, Chrisoula K, Dunraven, El Mynia, Giannis D, SS.Kingston, Kimon M, Rosalie Moller, Salem Express, SS. Thistlegorm, Ulyssis, Umbria (Sudão). Outros naufrágios Aida, Barge, Blue Bell (Sudão), Carina, Cedar Pride (Jordânia), Jolanda, Numidia, Précontinente II (Sudão).

*Histórico* O Cruzador Almirante Barroso, armado a galera, segundo navio da Marinha do Brasil com nome em homenagem ao Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva, Barão do Amazonas, era o um elegante veleiro de três mastros, construído pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. Foi produzido com ferro e teve início de construção em 1º de março de 1880, sendo lançada ao mar em 17 de abril de 1882. Foi incorporado à Esquadra em de 26 de junho de 1884.. Em abril de 1892 zarpou do Rio de Janeiro com uma em viagem de instrução tripulação de guardas-marinha a portos do Mediterrâneo e Oriente.

*Naufrágio* De Toulon, na França foi a Port Said, atravessou o canal de Suez, fundeou no golfo de Suez, para dali alcançar o Mar Vermelho. Em 20 de maio, utilizando um prático prosseguiram com rumo ao Estrito de Gubal. Perto da noite, o navio seguia a força demáquinas com bom tempo. O prático orientou o rumo, o comandante Batista de Leão verificou a derrota e deu ordem para seguir rumo, em direção ao farol de Ras Raffi. Às 1h26min. da madrugada, o navio foi sacudido por forte pancada, encalhou, começou a fazer água e não respondia mais às manobras. Por segurança, as caldeiras foram abafadas. Sabendo que o Almt. Barroso estava perdido, o capitão deu ordem de abandonar o navio. Os escaleres fizeram várias aviagens desembarcando os 400 homens da tripulação, viveres e água para terra. Nesse processo um dos oficiais desapareceu. em direção a terra encalhou em recifes e na tentativa de desencalhar feriu-se o oficial Tenente Tancredo Alves, que nunca mais foi visto. Durante o dia vários navios passaram pelo local, deixando água, porém sem resgatar os náufragos. No quarto dia após o encalhe o Cruzador Inglês Dolphin resgatou a tripulação. Segundo o comandante Inglês C. Craddock, no livro, a posição do naufrágio é Ras Dib, na distância de 38 milhas e na marcação de 45° do Gebel Katherina (100 milhas do farol de Newport). Depois da retirada do Dolphim o Almirante Barroso ainda na superfície e preso aos corais foi severamente saqueado pelos beduinos do deserto, surgindo dai a ideia que o prático teria agido de conluio algum chefe local. Porém ele foi absolvido pelos tribunais locais. No início de fevereiro de 2018, uma equipe de mergulho do Red Sea Explorers descobriu o navio no estreito de Gubal, a cerca de cinco quilômetros ao norte da ilha, apoiado na areia entre 62 e 73 metros de profundidade. Embora a equipe adimita que ainda não há uma comprovação total as medidas, características e local coincidem com os dados históricos. (https://www.redseaexplorers.com/news/steamship/)		Dimensões: 74 X 10,97 m / Tonelagem: 1960 kg / Construção: 1882 Tipo: Cruzador misto Máquinas: vapor altenativa, 2200 Hp - 12 nós. Armamento: 8 canhões (5,15 polegadas), 4 metralhadoras Nordenfelt (25 mm.), 6 metralhadoras (11 mm.).


Ilustração da época mostrando o acampamento dos tripulantes no local do naufrágio durante 4 dias, antes que o navio fosse dado como perdido.