Chrisoula
K |
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Histórico O cargueiro de uso geral Chrisoula K de 98 metros de comprimento e 8.807 toneladas foi construído nos estaleiros Orenstein, Koppel e Luebekker, em Lübeck na Alemanha, para também alemã armadora Egon Oldendorff, que após a segunda guerra mundial expandia sua frota. Ele foi lançado ao mar em 16 de dezembro de 1953 com o nome de MV Dora Oldendorff, sendo finalizado em 1954. Segundo os registros do Lloyds, em 1970 foi vendido e renomeado como Anna B. Em 1979, foi novamente vendido para a empresa grega Clarion Marine Company de Piraeus e recebeu seu último nome Chrisoula K (frequentemente escrito - Krisoula K). No final de agosto de 1981, sob o comando do capitão Theodoros Kanellis, o Chrisoula K partiu da Itália, com uma carga de ladrilhos, com destino a Jeddah na Arábia Saudita, O navio cruzou tranquilamente o Mar Mediterrâneo, atravessou o Canal de Suez e navegou pelos estreitos limites do Estreito de Suez. Como era comum na navegação dessa perigosa região, o capitão permaneceu na ponte desde a partida até chegar ao final do Golfo de Suez. Ao atingir águas mais abertas passou o comando para o primeiro oficial e se recolheu a seus aposentos para descançar. |
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O
Naufrágio |
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Dimensões:
98,5 x 14,8 X 9,0 metros |
A
proa do Chrisoula K quebrou logo à frente do primeiro porão
e ficou preso sobre os a crista do recife, enquanto o restante do navio
escorregou pelo talude do recife e afundou, se estabilizando na base do
recife, a cerca de 27 metros de profundidade. A tripulação
de 21 homens foi resgatada pela Marinha Egípcia e levada para Hurghada
de onde foi mais tarde e embarcada para Suez.
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O
Chrisoula K ainda como Dora Oldendorff
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A
proa do Chrisoula K que ficou preso nos recifes até 1985
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Popa
do navio
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Hélice
e leme bem preservados
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Mastro
de popa ainda sustentado pela estrutura
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Mergulho - Profundidade: de 18 a 27 metros O
bico de proa do navio, também conhecido como o Wreck Tile,
costumava ser claramente visível no topo do recife Shaab
Abu Nuhas. No entanto, devido a anos de ação das ondas e
exposição aos elementos entre 1985 e 1986 a proa desabou
e não sobrou muito desta parte do navio para ver acima da água.
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A
beiçola do porão 4 rompido e com estrutura dobrada
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Carasário
já muito precário
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Chaminé
caida na areia
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Terceiro
porão om costado já caído
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Carga
de ajulejos no terceiro porão
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Estrutura
sem sustentação do terceiro porão
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O
terceiro porão, sem sustentação, pois o costado já
caiu, está prestes a desabar (2022) e sem condição
de ser penetrado, sob e principalmente sobre o convés há
toneladas de piso forçando a estrutura, tornando a penetração
e a passagem por esse ponto muito arriscada.
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Partindo-se
para a popa, o terceiro porão está a cerca de 10 metros.
Neste ponto, caído ao lado do casco de boreste, estão os
restos da chaminé e partes do mastro de ré e seus paus-de-carga.
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