Betty
Bomber
Chuuk Lagoon Micronésia - janeiro de 2017 Maurício Carvalho e Célio Durães |
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Histórico |
Dimensões: 19,8 x 25,5 (envergadura) X 6 (altura) metros Construção: 1939 - Mitsubishi Jukogyo, Japão Tipo: avião bombardeiro, Mitsubishi G4M3 Navy, Type 1 Peso vazio: entre 6.800 kg e 8.350 kg Motores: 2 radiais, 14 Cilindros Mitsubishi Kasei, 1.825 h.p. Vel. Máx. 455 km/h, teto 9.000 metros e autonomia de 5.040 Km Armamento: 2 canhão de 20 mm, 3 metralhadoras 7,7 mm (Tipo 92), 2.200 Kg de bombas ou 800 Kg torpedos |
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Era construído todo em metal
e apenas os profundores eram "entelados" (superfícies
recobertas por tecido). Com o objetivo de obter velocidade e aumentar
o alcance, atingindo alvos a longa distância, o peso era um elemento
crítico e tinha de ser diminuído; por isso, removeu-se os
sistemas de blindagem pesada, inclusive dos tanques de combustível.
Sua forma comprida e o fato de incendiar-se facilmente, quando tinha seus
tanques de combustível atingido por tiros, o batizou de "Charuto
voador". A fragilidade no combate obrigou ao longo da guerra a realização
preferencialmente de operações noturnas. |
A Queda A razão da queda do Betty
bomber em Chuuk Lagoon
não é conhecida, especula-se que ele estava pousando na
pista da ilha de Eten vindo do norte, quando caiu no mar.
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Configuração
interna do Betty. A tripulação de 7 homens era composta
de piloto,
copiloto, bombardeiro e artilheiro de vante, artilheiros da torre, cauda e laterais. |
Mapas
segundo Daniel E. Bailey - World War II Wrecks of Truk Lagoon,
2000 North Valley Diver Publication |
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Mergulho -
Profundidade de 25 metros
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Croqui do Capt. Lance Higgs S.S. Thorfinn - modificado |
O que sobrou da cabine de comando está separada da
fuselagem e encostada no compartimento do motor |
Nada
restou da bolha do canhão de 20 mm de vante.
Por dentro as janelas laterais podem ser identificadas |
A
bolha da metralhadora superior perdeu sua tampa
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Existe
na parte de cima da fuselagem o encaixe do radiogoniômetro e a escotilha
da metralhadora superior, com uma parte da bolha quebrada. Na areia a esquerda da aeronave diversos equipamentos internos foram empilhados; podem ser identificados: um dos assento, uma das metralhadoras de 7 mm, cilindro de oxigênio e o rádio. |
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O
Betty bomber repousa em um fundo plano de areia a 25 metros
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Ao
lado da fuselagem estão a poltrona, cilindros de oxigênio,
uma das metralhadoras o rádio, entre outras peças |
Uma
das pás da hélice. A pergunta é, porque estaria solta?
seria uma peça de reposição? |
O
que restou de uma das metralhadoras de 7,7 mm.
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Existem
dois motores ainda com as hélices, porem sem nenhum amassado, a cerca
de 40 metros à frente da cabine e na lateral do avião em uma
profundidade de 18 metros. Segundo informações locais, ele
pertencem ao avião. Porém, essa possibilidade só seria
viável se o avião ao cair tivesse perdido os motores, que
pelo peso teriam afundado no local da queda e a fuselagem tivesse permanecido
flutuando até afundar afastada do local da queda. O pesquisador Célio Durães encontrou fotos de Betty que caíram no mar e, nessas fotos percebe-se que os motores não estão mais presos as asas, embora a fuselagem ainda flutue. O que poderia explicar, pela característica de fixação dos motores, a distância entre eles e a fuselagem. |
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Dois
motores radiais, do mesmo tipo do Betty, ainda com hélices estão
posicionados a cerca de 40 metros a esquerda do avião
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Um
betty flutuando sem motores depois do pouso no mar, isso poderia ter
ocorrido em Chuuk, explicando os motores afastados da fuselagem |
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Dois
poderosos motores radiais de 14 cilindros Mitsubishi Kasei, com 1.825
h.p. que equipavam os Betty descançam a 18 metros de profundidade
e a 40 metros de distância da fuselagem
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A
asa da direita permanece suspensa, mas perdeu sua ponta
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Modelo
do Betty bomber afundado em Chuuk Lagoon, sob a circunferência do
japão a pota de acesso
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O
interior da fuselagem é de fácil acesso e está muito
clonizado
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As
aberturas laterais por onde
atuavam as metralhadoras de 17 mm |
Estabilizadores
e profundores
da cauda |
Os
profundores de cauda eram intelados,
por isso todos estão abertos |
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Display
da cabine do artilheiro de vante e do que sobrou no fundo.
Podem ser vistos, indicados pelas setas vermelhas, os cilindros de oxigênio, |
Na
frente da bolha superior o encaixe do radiogoniômetro.
No esquema inferior, marcado por seta vermelhas |
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Canhão de 20 mm da cauda |
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Visão
da sala de rádio e parte da cabine. Nas fotos e display indicado
pelas setas vermelhas esta o assoalho corrugado
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As
estantes laterais na fuselagem acomodam mapas de navegação
e material necessário as missôes
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