Submarino
I 169
Chuuk Lagoon Micronésia - janeiro de 2017 |
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Histórico O I-169 foi lançado em fevereiro de 1934 junto a outros seis submarinos conhecidos como Tipo Kaidai 6A (I-168 ao I-173), desenvolvidos a partir de tecnologia britânica. O projeto permitia velocidades mais altas e mergulho mais seguros e profundos, atingindo cerca de 70 metros, do que outros submarinos japoneses. Atuava com uma tripulação de nove oficiais e setenta e cinco homens. Em 1941 foi designado para a 6ª frota com base nas Ilhas Marshall. Com mais oito submarinos participou, como apoio, do ataque a base americana de Pearl Harbor no Hawaii em 7 de dezembro de 1941. O I -169 estava posicionado ao sul da ilha de Oahu, com o objetivo de criar um bloqueio ao porto Pearl Harbor, torpedeando navios que tentassem escapar ao ataque aéreo. Também deveriam servir para resgatar tripulantes dos aviões abatidos e recuperar os mini submarinos suicidas "Kaiten" utilizados no ataque ao porto.
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Submarino classe Kadai 6A Dimensões: 104,7 x 8,2 X 4,6 metros - Tonelagem bruta: 1.400 Construção: 1934, Mitsubishi Zosensho, Kobe Motores: 2 diesel 9000 h.p. e 2 elétricos 1.800 h.p., 2 hélices 23 nós (superfície) e 8,8 (submerso) Armamento: 4 tubos de torpedos na proa e na popa (530 mm), 14 torpedos, 15 minas, 1 canhão de 100 mm e 1 metralhadora de 13 mm na ré da torreta |
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Submarino
suicida Kaiten (em exibição em Pearl
Harbor),
um único tripulante guiava o submarino cheio de explosivos em direção
ao alvo.
Um único submarino deste tipo teve registrado um ataque eficiente |
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Atacado
por destróieres norte-americanos que patrulhavam a área
submergiu e ficou preso a cabos anti submarinos. Depois de 38 horas debaixo
d'água e já quase sem oxigênio, conseguiu soltar-se
e retornar as bases japonesas. Participou de serviços de apoio
e reabastecimento das ilhas Kurilas e Aleutas. |
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O Ataque O I-169 foi
lançado em fevereiro de 1934 junto a outros seis submarinos conhecidos
como Tipo Kaidai 6A (I-168 a I-173), desenvolvidos a partir de tecnologia
britânica, o projeto permitia velocidades mais altas e mergulho
mais profundos (70 metros) e seguros do que outros submarinos japoneses.
Atuava com uma tripulação de 9 oficiais e 75 homens. |
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Durante
a guerra, já obsoleto, foi convertido em transporte subaquático
para missões de apoio as bases, devido a forte pressão aérea
dos aliados. Seu grande tamanho e longo alcance permitia, após
a queda de Saipan, missões de reabastecimento sem os riscos da
superfície. |
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O
bombardeiros B 24 Liberty, em exibição no museu aeronáutico
de
Pearl Harbor,
um dos mais utilizados pelos americanos durante a guerra foi utilizado
para realizar um segundo ataque a base de Chuuk Lagoon em abril de 1944
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Mapas
segundo Daniel E. Bailey - World War II Wrecks of Truk Lagoon,
2000 North Valley Diver Publication |
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Um
ano depois, na eminência da invasão americana a Chuuk,
os japoneses tentaram destruir o casco com cargas de profundidade, para
evitar que os códigos secretos caíssem nas mãos dos
aliados, a proa foi partida nessa ação. Foi a equipe do oceanógrafo Jacques Cousteau que redescobriu e divulgou o I-169 em 1971. As imagens exibidas no Japão dos corpos, causou inquietação e quase US $ 100.000 foram doados para recuperar esses restos. Durante agosto 1973, foram resgatados os restos mortais de quase 100 pessoas, além de outros pertences. As escotilhas foram soldadas e os restos mortais e objetos da tripulação, devolvidos ao Japão, foram cremados em um ritual xintoísta. |
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Torre
destruída e do meio até a popa o casco de
pressão e sobrecasco estão preservados |
Muitas
anêmonas e fauna por todas as partes dos destroços
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O
casco está ligeiramente adernado para bombordo
(vista em direção a popa) |
Mergulho - Profundidade: de 27 a 44 metros
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Croqui do Capt. Lance Higgs S.S. Thorfinn - modificado |
Convés
do sobrecasco na direção da popa
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Topo
da torre caída no fundo
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Periscópio
da torre
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Convés
aberto sobre o tanque de lastro
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Detalhe
do tanque de lastro
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Compartimento
com reserva de cilindros de oxigênio
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Escotilha
externa na popa
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Detalhe
da escotilha de popa
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Escotilha
interna, mostrando o interior assoreado.
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A
hélice de boreste está exposta na popa do submarino
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