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DDica
Técnica
Swivel e 1º e 2º estágios |
O
SWIVEL de 1º estágio
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Quando
se fala de mergulho técnico,
um dos tópicos mais detalhados é a distribuição (ou roteamento) das mangueiras
do 1º estágio. Uma boa distribuição permitirá ao mergulhador além de proteger
suas mangueiras de cortes em partes mais afiadas dos
destroços, diminuir o volume do equipamento.
No mergulho técnico, o uso de dois primeiros estágios permite que as mangueiras, distribuídas entre eles, saiam da parte inferior do regulador, mantendo-se escondidas. Porém quando se utiliza apenas um 1º estágio, com um 2º estágio e octopus, é muito difícil conseguir essa distribuição harmoniosa. |
Apresentaremos
algumas possibilidades, considerando o uso de apenas um 1º estágio
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Os
fabricantes de reguladores não têm preocupação com saídas harmoniosas de
mangueira. Na maioria dos casos, os 1º Estágios, permitem a saída de 5 mangueiras
em torno do corpo do regulador. Isso fará com que as mangueiras estejam
a intervalos próximos de 90º, o que não permite protege-las e torna o conjunto
volumoso. Apenas duas soluções são possíveis neste caso. Ou se troca para
um regulador com distribuição mais adequada - o que implica em alto custo
financeiro -, ou se utiliza um SWIVEL de 90º (figura.1). Essa pequena peça, têm a função de permitir que a mangueira não saia perpendicular ao 1º estágio e sim paralelo a ele. Além disso, ela permite o giro de 360º da mangueira em torno da saída do 1º estágio. O SWIVEL esconde mangueiras, impede que elas batam na cabeça e diminuem o repuxo do 2º estágio na boca. |
Na maioria dos casos
de reguladores (1º estágio alinhados com o yoke), um único SWIVEL de 90º
pode permitir que a distribuição das mangueiras fique bem mais harmoniosa,
protegendo a maioria das mangueiras e posicionando-as junto ao corpo (figura.2). Recomendamos utilizar essa peça, junto ao octopus e posicionar o 1º Estágio com as mangueiras do colete e manômetro ligeiramente para baixo (protegidas), desta forma, a mangueira mais exposta será a do 2º estágio, que normalmente está na boca, e por isso, percebe-se quando ela esbarra em algum objeto. (Figura. 2). Alguns mergulhadores alegam que essa peça introduz uma possibilidade de falha no equipamento, pois suas vedações são feitas por dois O'rings. No entanto, além de minha experiência mostrar que essas peças são muito seguras, o risco de expor excessivamente as mangueiras parece bem pior. |
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O
SWIVEL de 2º estágio
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Já
abordamos aqui o swivel de 1º estágio, que além de permitir
ao mergulhador um bom roteamento das mangueiras, o que as protegerá
de cortes em partes mais afiadas dos destroços,
diminui o volume do equipamento, diminuindo o arraste e enrosco. No entanto, em vários mergulhos, principalmente quando nos apertamos em passagens estreitas, com bordas irregulares e cortantes, não existe roteamento que proteja a mangueira do 2ª estágio por onde respiramos, é aí que entra o swivel de 2º estágio. |
Analizaremos
o uso do swivel de 2º estágio, chamado swivel de 360º.
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Existem no mercado
três ou quatro modelos de swivel que entram junto ao 2º
estágio. Eles podem simplesmente mudar o ângulo do regulador
em relação à mangueira (figura 1a), ou permitir a
variação livre de posição do 2º estágio
(figura 1b). |
A primeira função
do swivel é sem dúvida aliviar o desconforto causado
por algumas configurações, que acabam por repuxar o 2º
estágio forçando-o para fora da boca, o que acaba provocando:
fadiga no maxilar, incômodas nevralgias e desgaste do bocal do regulador,
que acaba por rasgar-se rapidamente. |
Figura
2 mangueira por cima do ombro
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Figura
3 mangueira por baixo do ombro
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A mangueira
do 2º estágio, usada normalmente por cima do ombro, fica exposta
a cortes. Com o Swivel de 360º no 2º estágio,
ela pode ser passada por baixo do braço em passagens mais estreitas
ou quando estiver sujeita a cortes em arestas afiadas. Mergulhadores que optem por uma configuração em side mount, podem se beneficiar desses swivels para direcionar as mangueiras sem dobra-las uma vez que os primeiros estágios estarão mais perto do corpo. |
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