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DDica
Técnica
Descompressão fora do cabo |
Em naufrágios profundos sempre procuramos retornar ao cabo de subida, pois isso garantirá uma descompressão confortável, próximo ao barco e com apoio. Porém, poderão ocorrer situações em que, por uma série de razões, esse procedimento não será possível. Neste caso outras técnicas de descompressão devem ser dominadas para garantir uma plataforma estável de parada e uma localização rápida pelo barco. De acordo com a situação existem várias técnicas, que podem ser aprendidas no curso de mergulho em naufrágio, como a descompressão fixa no fundo ou a mais frequentemente utilizada a descompressão utilizando um decomarker ou um LPS (levantador de peso subaquático) conhecido tambem como "para quedas" (não é conhecida a origem do nome). |
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Decomarker enrolado e em bolsa adequada |
Tipos diferentes de LPS |
Descompressão
no decomarker O decomarker convencional que são mais longos para aumentar a visibilidade na superfície, ou um para quedas (carga), podem ser usado como uma sólida base de apoio durante paradas descompressivas. Procedimento 1 - Antes de atingir a profundidade de descompressão, desenrole o decomarker e fixe a ponta do decomarker a carretilha já destravada. 2 - Incline a cabeça para o lado, aproximando a boca do decomarker do segundo estágio. 3 - Feito isso, infle o decomarker com o ar de 3 ou 4 exaustões. Com a outra mão mantenha o cabo e a carretilha afastados de seu corpo. 4 - Ao sentir a força do empuxo, solte o decomarker liberando-o através do cabo, até que ele atinja a superfície. 5 - Quando o decomarker já estiver na superfície, trave a carretilha e mantenha-se ligeiramente negativo segurando pelo cabo, pelo tempo que durar a descompressão. |
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Nesta técnica o mergulhador será levado pela corrente, enquanto cumpre a descompressão, por isso, a equipe de superfície deve estar avisada e atenta ao procedimento, para seguir ou recuperar o mergulhador à deriva. O que pode parecer uma desvantagem do método, será um ponto positivo, se a corrente estiver forte o suficiente para impedir o mergulhador de segurar o cabo de subida, que é fixo. À deriva, o mergulhador não se opõe à força da corrente e por isso não há desgaste. | ||
ATENÇÃO:
um dos maiores riscos desta técnica e incidente mais recorrente é
a carretilha embolar na mão enquanto o decomarker sobe, ou escapulir
da pega do mergulhador, principalmente quando se utiliza as carretilhas
tipo spool, que não tem empunhadura. Esse problema produz dois efeitos graves. O primeiro é que o mergulhador, a não ser que possua carretilha e decomarker redundante, perde o equipamento de apoio a sua descompressão e terá de contar com o equipamento de seu dupla. O segundo problema é que o equipamento perdido poderá ser visto na superfície pelo barco, que poderá segui-lo pensando acompanhar os mergulhadores em descompressão e por isso afastar-se deles, Condição mais frequente em mares com forte ondulação, pois olhando em uma direção poderão não ver os mergulhadores em outra. Para prevenir esse incidente, principalmente quando se está em águas abertas, alguns mergulhadores fixam suas carretilhas a carretilha do dupla, enquanto ele executa o procedimento. Tudo correndo bem, ele soltara o cabo da carretilha de seu dupla, instala em seu próprio decomarker e repete o procedimento, agora com a certeza que um decomarker já está na superfície. |
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