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O
mais novo naufrágio localizado no Rio de Janeiro é um grande,
devido a seu
incrível e bem conservado sistema de máquinas é um museu no fundo do mar e não pode deixar de ser conhecido pelos apaixonados por naufrágios. |
A
Pesquisa e localização O Naufrágio das Crioulas foi localizado no dia 20 de novembro de 2011 pela equipe da escola de mergulho Diving Clube de Niterói e pelos mergulhadores do Rio de Janeiro André Domingues, Eduardo Davidovich e Fabio Conti, depois de duas expedições ao local. Segundo Sebastião Mariani (Mineiro), proprietário e instrutor da escola de mergulho Diving Clube de Niterói, a posição do naufrágio foi conseguida com amigos, caçadores submarinos da região, que depois de muita conversa aceitaram "passar o ponto" e levar a equipe até o local. |
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Grupo que localizou o naufrágio: Eduardo Davidovich (DOC), Sebastião Mariani (Mineiro), André Domingues e Felipe |
André Domingues de rebreather |
Eixo e cubo da roda de pás (Foto: Maurício Avila) |
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mergulho O naufrágio está localizado a cerca de uma milha ao largo da praia de Maricá no litoral norte do Rio de Janeiro / Niterói, próximo ao arquipélago de Maricá, onde fica o naufrágio do Moreno. O navio encontra-se a 30 metros de profundidade, sobre um fundo lodoso, o que prejudica muito a visibilidade. A região costuma ter correntes fortes, o que tornam o mergulho mais cansativo. |
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A
Pesquisa |
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Descrição O Vapor das Crioulas apresenta hoje no fundo uma estrutura muito curiosa. O naufrágio é formado basicamente pelo sistema de caldeiras e das máquinas do tipo Oscilating Engine, apoiados sobre a quilha do navio já bastante enterrada no lodo. Em torno dessa estrutura, não existem outras partes do navio. |
As duas caldeiras estão inseridas dentro de suas caixas
abafadoras. A estrutura de bombordo está fechada e não se
tem acesso aos trocadores de calor e fornalhas. A caldeira de boreste está
com as duas tampas frontais abertas e pode ser visualizada a estrutura interna.
A caixa das caldeiras, com cerca de 6 metros de largura por 4 de comprimento,
estreita-se na parte superior onde está a abertura da chaminé
e um outro sistema de válvulas. Atrás das caldeiras duas conexões com flanges e dois longos tubos estão caídos, deviam transferir o vapor das caldeiras ao sistema de máquinas. Logo a frente dos cilindros ainda é possível ver um volante de válvula, que possivelmente servia para a admissão do vapor. |
André Domingues na saída das caldeiras para a chaminé |
Muitas redes nos destroços pois a região é frequentada por pescadores de arraste |
O eixo estende-se por
11,5 metros terminando nas duas extremidades nos cubos de roda de cerca
de 1 metro de diâmetro. Os cubos fixavam as rodas de pás, das
quais infelizmente pouco restou dessas estruturas. Existem claros sinais de que foram desmontadas previamente, já que apresentam contornos extremamente regulares, sem sinais de quebra depois de afundado. No lado de boreste não existem ferros no fundo, mas a bombordo, um pequeno aglomerado pode ser o testemunho das antigas rodas. Em volta do conjunto, restam poucas estruturas, algumas de madeira com chapas de latão, que eram utilizadas no casco para protegê-lo da ação dos vermes marinhos. Toda a parte inferior do casco e da quilha está enterrada no lodo. Em um perímetro de pelo menos 30 metros a partir dos destroços não foram encontrados mais registros de peças. |
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O Vapor das Crioulas
é um pequeno sítio, porém de importância extrema,
já que o conjunto de máquinas e caldeiras que está
no fundo além de ser muito raro está em ótimo estado
de preservação, já valendo a pena o mergulho só
para conhecer essas raras peças da história
da engenharia naval. Máquinas Oscilating Engine só
eram encontradas no Brasil anteriormente no naufrágio do Pirapama,
Recife, PE. e no naufrágio do Salvador,
em Jauá, Salvador, BA. Já as caldeiras, ainda com a cobertura
dos abafadores só eram conhecidas no Brasil no vapor Orion,
afundado em Bombinhas, SC. |
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Shipwreck WRECK WRAK EPAVE PECIO shipwreck in brazil |
Agradecimentos
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Aos amigos |
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