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Histórico O São Salvador era um pequeno vapor de rodas de propriedade da Bahia Steam Navegation Company comprado em 1867 juntamente com o vapor São Francisco. Em 1873 é fundada a Companhia de Navegação Baiana que durou até 1891 quando foi adquirida pelo Lloyde Brasileiro. Em agosto de 1850 subia a costa da Bahia, seguindo de Estância, ES. com destino a Recife, quando perto das 4 horas da madrugada e a 3 milhas da cidade de Abrantes, na altura da praia de Jauá ao norte de Salvador, colidiu com o paquete Memnon. O S. Salvador ainda navegou por cerca de uma hora, porém, começou a fazer muita água. Assim, o capitão parou a embarcação a uma milha do litoral e fez imediatamente arriar os escaleres. Os 60 passageiros que vinham a bordo, foram embarcados e transportados à praia de Jauá. Dois dias depois do acidente os passageiros conseguiram chegar a Salvador, alguns caminharam por toda a distância. |
Vapor semelhante ao São Salvador |
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Descrição O navio encontra-se pousado no fundo, mantendo seu alinhamento natural. Totalmente desmantelado percebe-se seu contorno pelo formato do cavername. A proa encontra-se integra, tombada para bombordo, onde podem ser vistas correntes passando pelos escovens do convés. O bico de proa ainda está integro, com o mastaréu e guarda mancebos. Logo atrás da proa, duas grandes âncoras do tipo almirantado estão parcialmente cravadas no fundo, a uma delas ainda está ligadas uma grande quantidade de corrente, logo atrás está um grande guincho de proa. Seguindo pelo costado de boreste existe uma âncora amarrada ao costado junto a um cabeço de amarração. |
Vista da praia de Jauá da região do naufrágio |
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Um
pouco depois, em direção a popa, está uma grande válvula de controle de
vapor. No centro da embarcação duas caldeiras totalmente destruídas
estão a frente do conjunto de máquinas do tipo Oscilating
Engine, onde ainda existem os cilindros e pistões. O eixo de boreste
ainda está ligado ao conjunto. O eixo de bombordo está caído sobre o resto do cavername. As duas rodas de pás de propulsão estão praticamente destruídas, sobrando apenas algumas pás. Em direção à popa pouco restou da embarcação, de cada bordo existem cabeços de amarração e turcos que alinham-se sobre o cavername aberto sobre o fundo. Como na proa, existe uma grande válvula de pressão posicionada na mesma região. A popa está mais inteira e ainda mostra pedaços de estrutura e o leme. |
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Shipwreck WRECK WRAK EPAVE PECIO |
Wreck diving shipwreck |