Naufrágios da Carolina do Norte
O Cemitério de Naufrágios do Atlântico

 
Aeolus (ARC-3), Atlas, Caribsea, Dixie Arrow, Hyde, SS John P Gill, Naeco, Papoose, Proteus,
USS Tarpon, U-85, U-352,
USCG Spar, USS Indra,
USS Schurz, Sulóide, W.E. Hutton,
U-701

Em breve outros naufrágios
 

 

Carolina do Norte
O estado da Carolina do Norte nos E.U.A. é banhado pela oceano Atlântico e embora possua uma latitude alta, as condições de suas águas litorâneas se mantém amenas ao longo de boa parte do ano. Isso ocorre graças as águas claras e quentes que saem do Mar do Caribe e sobem pela costa dos estados da Florida, Georgia, Carolina do Sul e Carolina do Norte, quando finalmente, em um ponto pronunciado da costa conhecido como Cabo Hatteras flexionam e cruzam o Atlântico em direção à Inglaterra. Esse fluxo monstruoso de água é a Gulf Stream (Corrente do Golfo), maior corrente de água quente do planeta.

Já no período das grandes descobertas, os navegadores aprenderam a utilizar essa corrente para acelerar o retorno das caravelas, galeões e naus para a Europa, assim, esses veleiros subiam a costa até atingir essa latitude, quando direcionavam as embarcações para o velho continente.

Além das ações humanas, com forte comércio, pirataria, bloqueios navais, combates militares e ataques de submarinos durante as duas grandes guerras, as condições geográficas, meteorológicas e oceanográficas dos 300 quilômetros na costa da Carolina do Norte criam uma área notoriamente traiçoeira do Oceano Atlântico.
O acesso direto ao continente não é possível ao longo de grande parte do litoral, porque existe um cordão de ilhas-barreiras (Outer Banks), finas formações de terra que correm paralelas ao continente. Os sedimentos depositados pelos ventos e ondas as correntes e tempestades, fazem com que as ilhas se movam ou mudem de tamanho, tornando a navegação problemática. Além disso, ocorre a entrada de furacões e tempestades pesadas, formadas a partir do Atlântico e a água quente da Corrente do Golfo encontram-se
no Cabo Hatteras com a água fria da corrente do Corrente do Labrador. Esse choque na temperatura de duas grandes correntes cria padrões climáticos pouco previsíveis.
Com todas essas condições a região contabiliza mais de 5.000 naufrágios, fazendo com que a região ficasse conhecida como o “Cemitério do Atlântico”.
Só o Brasil perdeu nessas águas, durante o período da Segunda Guerra,
três embarcações o Arabutã, o Buarque e o Sulóide.

 
 
Mapa da Carolina do Norte e da Corrente do Golfo

Cabo Hatteras e a Batalha do Atlântico
Durante a 1ª guerra mundial a Alemanha desenvolveu com grande sucesso uma nova arma em sua marinha, eram os submarinos, os temidos U-Boats (Unterseeboot, literalmente "barco submarino"). Essa arma permitia uma aproximação furtiva e interceptação de navios inimigos, que poderiam ser postos a pique com o uso de torpedos, prioritariamente os navios militares e armados ou com tiros de canhão ou cargas de explosivos no caso dos cargueiros civis.
Já no primeiro ano da 2ª guerra mundial, esse procedimento forçou os aliados a armar também seus navios mercantes e utilizar comboios protegidos por navios militares. O que tornou o uso dos torpedos, já bem desenvolvidos nesse período, na principal tática de ataque.
O sucesso desses submarinos fez com que a Alemanha desenvolvesse uma tática conhecida como Wolfpack, ou matilha de lobos, quando vários submarinos atacavam o mesmo comboio, causando grande confusão, pânico e consequentemente melhores resultados.

A Campanha de submarinos de 1914 a 1918 foi travada contra as rotas comerciais dos Aliados. Ocorreu principalmente nos mares ao redor das Ilhas Britânicas e no Mediterrâneo. Eram 375 U-Boats em operação, sendo que 204 foram perdidos. Somente no Atlântico, os U-boats afundaram quase 5. 000 navios (13 milhões de tonelagem bruta). O cenário da Segunda Guerra Mundial de 1940 a 1945 foi muito mais abrangente, atingindo o sul da América do Sul. Eram 1.153 U-boats, dois quais 759 foram perdidos durante o conflito. Os U-boats afundaram mais de 6.000 navios (21 milhões de toneladas bruta).
A principal atenção da Kriegsmarine nazista era o bloqueio, utilizando a Wolfpack, das rotas de abastecimento a partir dos países da América do Sul, Caribe, dos Estados Unidos e Canadá. Todo esse esforço de guerra dos dois lados para manter a Europa abastecida enquanto lutava-se contra o estado nazista, ou quebrar essa linha de suprimentos, ficou conhecida como a Batalha do Atlântico.
O fundo do mar da Carolina do Norte é um museu vivo dessas batalhas e do sacrifício de muitos homens. Nele podemos encontrar os U-boats: U-85, U-352 e o U-170 e navios como o
USS Schurz, Papoose, W.E. Hutton e os brasileiros como o Sulóide resultado desse conflito.


Ação dos U-boats na costa dos Estados Unidos

 
Naufrágios da Carolina do Norte com atividade de mergulho
Com fica claro, a região tem incontáveis naufrágios e não seria produtivo para nosso objetivo de mergulho, listar esses 5000 registros. Assim, vamos nos ater aqueles com grande interesse histórico e de cenário onde os mergulhos podem efetivamente realizar um mergulhador de turismo.
No caso de maior interesse deixamos o mapa e o link (vale a consulta ao NOOA - Monitor National Marine Sanctuary), no final da página, com a lista de todos os naufrágios da região.
Os mergulhos na região contam com o apoio de um número limitado de operadoras de mergulho e a melhor época do ano para a atividade é o mês de agosto, mas sempre sugeito a condições meteorológicas locais do momento. Nem todos os naufrágios apresentam águas claras, mas as condições podem melhorar dependendo de maré e correntes. Mesmo os navios mais próximos a costa apresentam eventualmente águas claras.
Para conhecer toda a região é preciso buscar operadoras diferentes, pois elas costumam atuar em um número reduzido de naufrágios, posicionados mais próximo a suas bases. As principais operadoras estão em Morehead City e Belfort.
Durante muitos anos a caça por souvenirs nos naufrágios da região era uma marca registrada da Carolina do Norte, porém h
oje, é ilegal retirar artefatos dos naufrágios. "Assim mantenha suas mãozinhas controladas."


Cronologia dos naufrágios
Atlas 09.04.1916 U-352 09.05.1942
USS Schurz 21.06.1918 U-701 07.07.1942
Proteus 19.08.1918 Sulóide 26.03.1943
Caribsea 11.03.1942 USS. Tarpon 26.08.1957
SS John P Gill 14.03.1942 Hyde 00.05.1988
W.E. Hutton 19.03.1942 Aeolus (ARC-3) 00.07.1988
Naeco 23.03.1942 USS Indra 04.10.1992
Dixie Arrow 26.03.1942 USCG Spar 00.06.2004
U-85 14.04.1942 James J. Francesconi 16.05.2016
Papoose 19.04.1942    

 

 

 

Observação: O famoso U-WHO, identificado como o U-869, está afundado na costa de New Jersey.

 

Baseado em Shipwrecks Diving the Graveyard of the Atlantic
1985, Roderick M. Farb
 

 

Aeolus (ARC-3) - 07.1988 - Posição: 34°16.685’ N / 76°38.659 W
Esse navio cargueiro da Marinha Americana com 120 metros foi transformado em navio de lançamento de cabos submarinos. Foi afundado como parte do programa de Recifes Artificiais da Carolina do Norte. Aberturas foram feitos ao longo do casco e superestrutura para facilitar e tornar mais seguro os acessos dos mergulhadores.
Ele está posicionado a apenas algumas centenas de metros dos destroços do Spar. Apoiado no fundo a 33 metros ele foi dividido em dois durante um poderoso furacão que varreu a região na década de 1990. Como na maioria dos naufrágios da região são frequentemente visitados por dezenas de tubarões chamados, em inglês de Tigres da areia, no Brasil são os Mangona (Carcharias taurus), tubarões de aparência assunstadora, mas de comportamento muito calmo e sem registro de ataques.

Tipo: lançador de cabos Ano de construção: 1945
Comprimento: 120 m Tonelagem: 3.650 T
Estado: desmantelado Profund. mín e máx: 27 a 33 m
 
SS Atlas - 09.04.1916 - Posição: 34°31.689' N / 76°14.501 W
O navio-tanque SS Atlas navegava sozinho de Houston para Nova Jersey com 83.000 barris de gasolina. Quando foi avistado às 2:50 h pelo U-552, que já hvia afundado o cargueiro Tamaulipas. Dois torpedos foram lançados com efetividade, e atingiram o tanque nº 6 a boreste, fazendo com que a gasolina vazasse e cobrisse todo o navio. A forte fumaça no Atlas dificultava a respiração e o capitão ordenou o abandono do navio. Dois tripulantes morreram.

O Atlas está a alguns quilômetros dos destroços do Caribsea. A visibilidade no pode ser por vezes inferior a 6 metros, mas pode se conseguir águas azuis quando a Corrente do Golfo está mais forte.
O Atlas está apoiado na quilha em um fundo de lama arenosa que é facilmente agitado. Na proa estão o guincho de âncora e a âncoras de bombordo e boreste. A meia nau, à medida que o convés e casco desabaram, surgiram vazios entre as seções do casco. A popa está intacta e podem ser vistos as caldeiras estão parcialmente cobertas, motor, volante do leme, leme e hélice.
Tubarões mangona, podem ser vistos em grande número nos destroços.

Tipo: navio tanque Ano de construção: 1916
Comprimento: 130 m Tonelagem: 7.139 T
Estado: semi-inteiro Profund. mín e máx: 27 a 36 m
 
Caribsea - 11.03.1942 - Posição: 34°36'24.81" N / 76°18'50.86" W
O Caribsea era um cargueiro oceânico da classe Laker. Em março de 1942 partiu Santiago de Cuba com destino ao porto de Norfolk na Virginia. Viajava a escoteiro (swozinho) levando a bordo 3.600 toneladas de minério de manganês. Na noite do dia 10 de março de 1942 aproximava-se de Cape Lookout em uma rota para o norte. Seguia em baixa velocidade com sua carga pesada mais o combustível.

Pouco depois das 2 h, na manhã já no dia 11, o Caribsea foi repentinamente atingido por dois torpedos a boreste lançados pelo submarino do U-158. O primeiro atingiu o segundo porão e o segundo o meio do navio e a sala de máquinas, Imediatamente o Caribsea começou a afundor.
Está próximo ao Atlas e pode apresentar águas mais escuras e a presença de muitos tubarões mangona. Os cientistas acreditam que eles se reúnem aqui durante os meses de verão para acasalar.
Foi relatado que a partir de 2006 o navio começou a ruir, a proa cedeu e cobriu uma das âncoras, a de bombordo está caida na areia, o guincho, caldeiras e máquinas ainda podem ser vistos.

Tipo: cargueiro Ano de construção: 1919
Comprimento: 76 m Tonelagem: 2.609 T
Estado: desmantelado Profund. mín e máx: 21 a 25 m
 

Aeolus (ARC - 3)

Atlas

Caribsea
 

 
Dixie Arrow - 26.03.1942 - Posição: 34°54'0.58" N / 75°45'1.73" W
Em 26 de março de 1942, viajava sozinho, aproximando-se do Cabo Hatteras, a caminho de Texas City com 96.000 barris de petróleo bruto. O U-71 passou a noite esperando perto da boia luminosa Diamond Shoals na esperança de interceptar alvos. Com o amanhecer, o capitão do submarino, avistou os mastros do Dixie Arrow que se aproximava no horizonte. Ele lançou pelo menos 3 torpedos, que atingiram o navio na altura do convés central, logo atrás da ponte de comando e quebraram o navio-tanque em dois. O navio afundou em menos de dois minutos.
O Dixie Arrow está apoiado sobre a quilha e contínuo da proa à popa. A área de popa até o motor é a maior, as máquinas e as caldeiras são muito interessantes, enquanto o tanque de combustível na área de proa é a maior estrutura.
Alumas vezes, as correntes podem ser bastante fortes, dificulando a volta à popa, a subida ou a parada de descompressão bastante difícil.
Tipo: navio tanque Ano de construção: 1921
Comprimento: 144 m Tonelagem: 8.046 T
Estado: semi-inteiro Profund. mín e máx: 22 a 27 m
 

Hyde - 05.1988 - Posição: 34.024385357812 N / 77.691434967967 W
O Hyde é uma draga oceânica de 215 metros que foi afundada propositalmente pelo Departamento de Pesca Marinha da Carolina do Norte aproximadamente a 24 quilômetros da praia de Wrightsville.
Junto com o Hyde também foi afundado o Markham, mas poucas referências existem desse naufrágio.
O Hyde está apoiada na quilha, ainda praticamente inteiro as passagens por seus decks são muito simples de serem feita. Ele abriga uma enorme variedade de vida marinha. Os tubarões mangona totalmente crescidos são visitantes frequentes durante os meses mais quentes do ano, tartarugas e barracudas também são comuns.

Tipo: cargueiro Ano de construção: 1945
Comprimento: 65 m Tonelagem:
Estado: inteiro Profund. mín e máx: 25 a 27 m
 

SS John P Gill - 14.03.1942 - Posição: 33º51,58.75 N / 077º28,48.73 W
O navio-tanque John D. Gill estava em sua segunda viagem, seguindo para a Filadélfia com uma carga 140.000 toneladas de petróleo bruto. Às 21:10 h o U-158 o atingiu com um torpedo do lado de estibordo do tanque nº 7, posicionado a meia nau, perto da área do mastro principal. Milhões de litros de óleo se espalharam e em poucos minutos o navio estava em chamas.
Inicialmente o navio não explodiu, mas conta-se que ele foi incendiado por uma lâmpada de carbureto de um sistema salva vida. Imediatamente explosões e chamas destruíram todo o navio, com exceção dos botes salva-vidas nº 2 e nº 4. Ele afundou logo depois.
É o maior navio afundado na Carolina do Norte e está dividido em dois pedaços, quebrado à frente da popa. A proa está apoiada no fundo de lado, parcialmente afundada na areia, com corrente da âncora, equipamentos de convés, uma plataforma de canhão estão espalhados pelo fundo.

Tipo: navio tanque Ano de construção: 1941
Comprimento: 160 m Tonelagem: 11.641 T
Estado: inteiro Profund. mín e máx: 18 a 27 m
 

Dixie Arrow

Hyde

SS John P Gill
 

 
Naeco - 23.03.1942 - Posição: Proa: 34°3'27.68" N / 76°34'14.92" W e Popa: 34°1'31.22" N / 76°38'53.05" W
Esse navio tanque foi construído durante a Primeira Guerra Mundial e chamava-se de Charles M. Everest. Em 1933 foi vendido e renomeado Naeco. Ele foi mais uma das vítimas da Segunda Guerra, quando foi torpedeado pelo U-124, que já havia afundado outros 7 navios.
O petroleiro viajava sozinho e de Houston para, Nova Jersey, com 97.000 barris de óleo combustível.

Quando se aproximou do Cabo Hatteras, o U-boat iniciou seu ataque atingindo o lado de boreste com um torpedo. O navio se incendiou e acabou partindo ao meio. Uma das seções derivou antes de ir ao fundo.
Hoje, o navio está dividido em duas partes distintas, separadas por cerca de 1,5 quilômetros, aproximadamente a 38 milhas náuticas ao sul de Morehead City. É um dos naurágios mais distantes da costa, por isso, geralmente com águas claras e quentes da Corrente do Golfo.

Tipo: navio tanque Ano de construção: 1918
Comprimento: 126,2 m Tonelagem: 5.373 T
Estado: desmantelado Profund. mín e máx: 36 a 42 m
 
Papoose - 19.04.1942 - Posição: 35°37'33.65" N / 74°53'27.96" W
Até os anos de 2010 esse navio estava identificado erroneamente como os destroços do W.E. Hutton. Através de pesquisas históricas e com a ajuda da comunidade de mergulho recreativo, o NOAA acredita ter identificado o local do naufrágio de Papoose. O local real desse naufrágio está a nordeste do Cabo Hatteras e aproximadamente a mais de 60 metros de profundidade. O naufrágio é grande, intacto e está em pé sobre a quilha.
Embora este mistério tenha sido resolvido, a maioria dos mergulhadores ainda se refere ao 'Hutton' como Papoose.
O Papoose sofreu um incêndio que destruiu o navio, o casco foi leiloado para a Petroleum Navigation Company de Houston. Em 31 de março de 1927, foi relançado como Papoose e operava ao longo da Costa Leste, fazendo viagens frequentes ao Texas.

Em 18 de março de 1942, viajando sozinho ao sul do Cabo Hatteras, foi avistado pelo U-124. O submarino disparou um único torpedo contra bombordo do navio-tanque. A explosão resultante penetrou nos tanques de combustível e rompeu as anteparas da casa de máquinas, matando dois tripulantes.
O segundo torpedo abriu um grande buraco na linha de água e o Papoose rolou para boreste. O petroleiro não afundou imediatamente e permaneceu à deriva por pelo menos mais dois dias, levando-o à sua posição atual ao norte de Diamond Shoals.

Tipo: cargueiro Ano de construção: 1921
Comprimento: 123 m Tonelagem: 5.939 T
Estado: inteiro Profund. mín e máx: 60 m


Proteus - 19.08.1918 - Posição: 34° 45.918' N / 75° 47.010' W
O luxuoso transatlântico de propulsão mista (vela e vapor) foi construído para a Linha Cromwell, com o objetivo de operar o serviço de carga e passageiros entre Nova York e Nova Orleans. Ele tinha a capacidade para transportar aproximadamente 250 passageiros.
No dia 19.08.1918 estava se dirigindo de Nova Orleans para Nova York com 95 pessoas a bordo, navegava as escuras, seguindo os protocolos de proteção contra os submarinos alemães. Ao mesmo tempo, o petroleiro Standard Oil Cushing "em lastro" seguia na direção oposta em rumo sul de Nova York para Beaumont.

Por volta de meia noite, aproximadamente 20 milhas náuticas ao sul do Cabo Hatteras, os dois navios colidiram, com o Cushing atingindo o Proteus a meia nau, por boreste, o que levou a seu rápido afundamento.
O local apresenta águas límpidas e quentes com regularidade. Pouco sobrou da estrutura do navio com exceção da popa e do hélice proeminentes. Foi um mergulho popular para caçadores de artefatos durante os anos 80 e 90, prática proibida atualmente nos EUA. Hoje, é um ponto para avistamentos de tubarões mangona, garoupas e grandes espécies pelágicas, como barracudas.

Tipo: translatlântico Ano de construção: 1899
Comprimento: 121,8 m Tonelagem: 4.828 T
Estado: desmantelado Profund. mín e máx: 30 a 36 m
 

Naeco

Papoose

Proteus
 

 
USS. Tarpon - 26.08.1957 - Posição: N34°45.195' N / 75° 46.025' W
O Tarpon (SS-175 Tarpon ) foi um submarino lançado pela Electric Boat Co. de Connecticut. Operou em San Diego e Pearl Harbor por vários anos. Em outubro de 1941, logo após o ataque a Pearl Harbor foi transferido para as Filipinas. Participou ativamente do teatro de operações da guerra no pacífico, sofrendo ataque de aeronaves e navios de patrulha japoneses.
Em 1943
afundou o Fushima Maru e o Tatsuta Maru, navio de transporte de pessoal militar japonês e o raider alemão Michel (Shiff-28). De junho a agosto de 1944, o Tarpon realizou serviço de salva-vidas na área de Truk, após a operação Hailstone, que afundou mais de 60 navios japoneses nas água da base de ChuuK Lagoon, na Micronésia.

Depois da guerra, em novembro de 1945, o Tarpon passou a realizar ativiades de treinamento em Boston, até ser retirado do seriço ativo em setembro de 1956.
O submarino foi vendido para ser desmantelado, enquanto estava sendo rebocado para seu destino final acabou por afundar na costa do Cabo Hatteras.
O casco do submarino está intacto e apoiado na quilha, com apenas uma ligeira inclinação. O naufrágio é relativamente pequeno e pode ser facilmente percorrido num só mergulho. A torre de comando foi arrancada e agora está caída na areia à bombordo dos destroços. A ponta extrema da proa foi quebrada e está dobrada em um ângulo de cerca de 90º em relação ao resto dos destroços. O casco de pressão pode ser penetrado em vários pontos
.

Tipo: submarino Ano de construção: 1935
Comprimento: 81,4 m Tonelagem: 1.968
Estado: inteiro Profund. mín e máx:39 a 42 m
 
U-85 - 14.04.1942 - Posição: 35°54'48.28" N / 75°17'12.98" W
Foi o primeiro submarino alemão afundado pelas forças navais dos EUA durante a Batalha do Atlântico. Na sua quarta e última patrulha o U-85 retornou às águas americanas, ao largo da costa de Nova Jersey e afundou o cargueiro sueco Christina Knudsen.
Em abril, o destroyer USS Roper partiu de Norfolk a caminho do Cabo Hatteras para uma patrulha anti-submarino. U-85 estava em águas rasas perto do farol da Ilha Bodie esperando por alvos, quando foi detectado pelo radar do Roper. O U-85, sem tempo para afundar, disparou da superfície um torpedo contra o USS Roper. O destroyer desviou e iniciou o contra ataque com tiros de seu canhão de 3 polegadas. Um projétil certeiro rompeu o casco de pressão logo atrás da torre de comando. O U-85 afundou rapidamente pela popa e seus homens abandonaram a embarcação.

Acreditando que outros U-boats operavam no mesmo local (Wolfpacks), o Roper não resgatou os marinheiros, lançou cargas de profundidade e saiu rapidamente do local. Após o amanhecer o Rope retornou a área e recuperou os 29 corpos, não houve sobreviventes.
O local fica aproximadamente a 14 milhas a leste de Oregon Inlet. A visibilidade e a temperatura da água variam muito dependendo das correntes dinâmicas e mutáveis. Os destroços estão a estibordo com inclinação de aproximadamente 80°. Na proa, o casco externo desapareceu, expondo o casco de pressão e os quatro tubos de torpedo. Alguns desses tubos ainda possuem torpedos visíveis em seu interior. Atrás da torre de comando, são visíveis os danos causados pelos tiros de canhão do USS Roper.

Tipo: submarino VII-B Ano de construção: 1939
Comprimento: 63,4 m Tonelagem: 857 T
Estado: inteiro Profund. mín e máx: 27 a 30 m
 

U-352 - 09.05.1942 - Posição: 34° 13.682' N / 76° 33.907' W
Em abril de 1942 o U-352, um submarino do tipo VII C, rumou para a costa da Carolina do Norte onde deveria buscar alvos estratégicos. Depois de algumas tentativas mal executadas de ataques, no dia 09 de maio, o U-boat encontrava-se navengando perto do Cape Lookout, quando o comandante Kapitänleutnant Hellmut Rathke avistou pelo periscópio o Cutter de patrulha anti-submarino USCG Icarus. O U-352 disparou seus torpedos, mas não atingiu o Icarus, que a partir do contato de sonar reagiu rapidamente ao ataque.
O Comandante Maurice Jester ordena o lançamento de cinco cargas de profundidade que danificaram o U-352. O capitão alemão Rathke decide permanecer imóvel no fundo. Sem ter conhecimento da situação do submarino, o Icarus continuou a circular e lanças cargas de profundidade, forçando Rathke a emergir e ordenar o abandono da embarcação. A tripulação começa a subir ao convés, mas temendo que os tripulantes fossem utilizar os canhões, o Ícaro começou a disparar suas metralhadoras pesadas, o que resultou na morte de vários dos tripulantes.
O U-352 fica ao sul do Cabo Hatteras, próximo ao Cabo Lookout, em condições mais estáveis e de águas mais tranquilas para o mergulho e é provavelmente o submarino mais mergulhado no mundo. A vida marinha no local é intensa e os tubarões mangona também são avistados regularmente.
Está apoiado com uma inclinação de 45º para boreste e sua torre de comando está intacta, dela emergem os periscópios à frente da torre está o canhão de proa, as metralhadores anti-aéreas foram removidas a alguns anos e podem ser vistas na frente de uma das operadores de mergulho da região.
Recomendação: U-Boats Mergulhando na História - Nestor Magalhães




Tipo: submarino VII-C Ano de construção: 1940
Comprimento: 66,0 m Tonelagem: 871 T
Estado: inteiro Profund. mín e máx: 33 a 36 m
 

USS. Tarpon

U-85

U-352
 

 
USCG Spar - 06.2004 - Posição:
O CGC SPAR foi nomeado com o acrônimo do lema da Guarda Costeira Americana "Semper Paratus, Always Ready". Construído na Marine Iron and Shipbuilding Company foi rapidamente empregado na guerra anti-submarina, atuando no serviço de proteção de comboios durante a Segunda Guerra Mundial, inclusive na costa brasileira.
Após a guerra, participou de uma série de missões oceanográficas e de mapeamento, até ser desincorporado em fevereiro de 1997. Ficou armazenado no cais da Guarda Costeira quando em 2004 foi adquirido pelo estado da Carolina do Norte.

O Spar foi preparado e afundado a 26 milhas ao sul de Beaufort Inlet of Morehead City, como parte do projeto de recife artificial da Carolina do Norte.
Durante a preparação uma seção da superestrutura de popa foi removida para dar acesso a casa de máquinas e remover sua turbina.

No verão de 2011, o furacão Irene passou sobre o local antes de devastar a costa leste dos EUA. As fortes ondas empurraram o navio para 60 metros de sua localização anterior e ele rolou para bombordo.
Hoje, o Spar é um dos naufrágios mais frequentados da costa da Carolina do Norte. O navio está interiro, apoiado na quilha e apresenta uma forte inclinação para bombordo, mas o procedimento de preparação deixou um grande buraco no convés sobre a casa de máquinas, por onde os mergulhadores podem acessar o interior do navio e atingir outras áreas.
São comuns nos destroços muitos tubarões mangona, barracudas e grandes cardumes de peixes-espada.

Tipo: cutter Ano de construção: 1943
Comprimento: 54 m Tonelagem: 1.025 T
Estado: inteiro Profund. mín e máx: 25 a 33 m
   
USS Indra - 04.10.1992 - Posição:
O USS Indra (ARL-37/LST-1147) era um navio de desembarque da classe Achelous, lançado ao mar em 1945 pela Chicago Bridge & Iron Co., Seneca, Illinois. Com o final da guerra, em setembro de 1947, o Indra foi desativado e entrou na Frota da Reserva do Pacífico, grupo de San Diego. Em dezembro de 1967, chegou à República do Vietnã para servir como navio de reparo e apoio de embarcações de desembarque. Após seu retorno aos Estados Unidos, foi desativado em maio de 1970.

Em janeiro de 1992 o navio foi transferido para o programa de recifes artificiais da Carolina do Norte, preparado adequadamente e afundado a apenas 16 quilômetros de Beaufort Inlet.
O mergulho no Indra não costuma fornecer águas claras e quentes, mas essas condições podem se modificar dependendo das variações climáticas. O mergulho e raso e há muita vida nos destroços.
O casco do Indra está completamente intacto em posição de navegação. Durante a preparação grandes buracos foram abertos nas laterais facilitando a penetração e no interior muitas anteparas foram removidas.

Tipo: navio e desembarque Ano de construção: 1945
Comprimento: 98,4 m Tonelagem: 2.125 T
Estado: inteiro Profund. mín e máx: 09 a 18 m
 
USS Schurz - 21.06.1918 - Posição: 34° 11.218' N / 76° 36.127' W
Foi um cruzador da classe Bussard construido nos estaleiros de Kaiserliche Werft (Estaleiro Imperial), Wilhelmshaven para a Marinha Imperial Alemã com o nome de SMS Geier. Seu casco era de composite (aço, madeira e cobre em sanduiche) e sua propulsão mista, com velas e vapor (tripla expansão).
Em 1914, enquanto o cruzador alemão Geier navegava em direção a Tsingtao, no leste do Pacífico, estourou a Primeira Guerra Mundial, então, ele começou a ser perseguido por forças navais japonesas. O capitão do Geier, Karl Grasshof, decidiu que a melhor estratégia seria refugiar seu navio no porto neutro de Honolulu (Hawai). Três semanas depois, a Marinha dos EUA retém o Geier e três anos depois (1917), com a entrada dos EUA na guerra, o SMA Geier é confiscado pelos americanos e rebatizado USS Schurz.
O caso é muito semelhante a torpedeira Eber, afundada pela própria tripulação no interior do porto de em Salvadsor, BA., para evitar a sua apropriação.

Foi o único navio de guerra da Marinha Imperial Alemã capturado pela Marinha dos EUA durante a Primeira Guerra Mundial.

Na Marinha dos EUA o navio passou a maior parte de sua vida ativa conduzindo tarefas de escolta e patrulhas costeiras, primeiro no Pacífico Central e mais tarde no Atlântico. Na madrugada de 21 de junho de 1918, durante uma patrulha, o Schurz foi abalroado pelo navio SS Florida perto de Cape Lookout. O Florida navegava a todo vapor e apagado. A colisão abriu um grande rombo a boreste e o Schurz afundou rapidamente.
O navio encontra-se a 33 metros e a maior parte dos destroços é contínua, pode ser facilmente contornado durante um único mergulho. O casco está apoiado na quilha com uma ligeira inclinação para bombordo. São visíveis o casco rebitado e o maquinário do motor. As quatro caldeiras estão deslocadas a meia-nau e posicionadas próximas a parte mais alta dos destroços. A popa e o leme ainda estão intactos. A visibilidade muitas vezes pode ser superior a 30 metros e os destroços têm vida marinha abundante.

Tipo: cruzador Ano de construção: 1894
Comprimento: 76,5 m Tonelagem: 1.630 T
Estado: inteiro Profund. mín e máx: 30 a 33 m
 

USCG Cuter Spar

USS Indra

USS Schurz
 

 
Sulóide - 26.03.1943 - Posição: 34º 30' N / 76º 54' W
Construído como Amassia foi lançado ao mar em Rostock (Alemanha) em outubro de 1920 para a Hamburg-Amerika Linie (Hamburg). É entregue e finalmente incorporado em 1935 com o nome de Maceió.

Ao contrário do que havia acontecido por ocasião da declaração de guerra do Brasil à Alemanha em 1917, em agosto de 1942, ao repetir-se a mesma situação, o número os navios de bandeira alemã que se encontravam retidos em portos nacionais era pequeno. O Maceió achava-se dentro do porto de Salvador, BA, pois, apresentava problemas em suas máquinas e não pôde realizar uma tentativa de "furar" o bloqueio naval britânico em nossa costa.
Em 24.09.1941 é adquirido pelo Lloyde Brasileiro e renomeado Sulóide.
Em 1943 viajava a escoteiro (sozinho) de Trinidad para Nova York com uma carga de minério de ferro embarcada em Vitória, ES. Na altura do cabo Hatteras, chocou-se com o casco do navio W. E. Hutton, ainda não assinalado nas cartas marítimas, pois havia sido afundado um ano atrás pelo U-124. O Sulóide ficou desgovernado pela ruptura de uma parte do leme, derivou por uma milha fazendo água, e ao norte do W. E. Hutton afundou.
Pouca coisa sobrou do naufrágio, pois estando muito raso, sofreu pilhagem e a força do mar do Cabo Hatteras durante muitos anos. Os mergulhos não são realizados com frequência neste naufrágio.

Tipo: cargueiro Ano de construção:
Comprimento: 112 m Tonelagem: 3.235 T
Estado: desmantelado Profund. mín e máx: 18 m
 
W.E. Hutton - 19.03.1942 - Posição: 34°8'37.2912" N / 76°39'8.4666" W
Até os anos 2010 acreditava-se que esse navio era o Papoose, mas os estudos recentes desfizeram esses erros de registro, causados pela grande quantidade de naufrágios em um pequena área e pela desinformação do período da guerra. No entanto, muitos mergulhadores ainda se referem aos destroços do W. E. Hutton como se fosse oPapoose.
O cargueiro W.E. Hutton foi lançado como Portola Plumas para o United States Shipping Board, servindo até 1923, quando a Pure Oil Steamship Company da Filadélfia comprou o navio, o renomeou e o utilizou como navio tanque.

Na noite de 18.03.1942, o N.E. Hutton viajava sem escolta e todo apagado, com um carregamento de 65.000 barris de óleo do Texas para a Pensilvânia.
Na área de Cape Lookout o U-124, que pouco tempo antes afundara o Papoose o avistou.
Nas primeiras horas da manhã, o U-124 decidiu disparar da superfície três torpedos contra o petroleiro. O primeiro torpedo atingiu a seção de meio nau à bombordo, entortando o convés e derrubando a casa do leme. Em apenas alguns minutos o W.E.Hutton estava incendiado e foi ao fundo.
O naufrágio está localizado próximo de Beaufort, a quase 36 milhas náuticas da costa, com águas frequentemente cristalinas. Apoiado de cabeça para baixo apresenta muita vida marinha, o que inclui os tubarões mangonas.

Tipo: navio tanque Ano de construção: 1920
Comprimento: 130,5 m Tonelagem: 7.076 T
Estado: inteiro Profund. mín e máx: 30 a 33 m
 
U-701- 07.07.1942 - Posição: 34°xxx' N / 75° xxxx W
Em 20.05.1942 o U-701 e outros 4 submarinos deixaram Lorient (França) com o objetivo de atacar alvos no litoral dos EUA. Em 12 de junho o U-701 instalou 15 minas ao longo da entrada da Baía de Chesapeake. A ação danificaria gravemente 3 navios e afundaria mais 2.
Em seguida, ele
dirigiu-se para o Cabo Hatteras em busca de outros alvos. No dia 19, trocou tiros de canhão com o barco patrulha da Marinha dos EUA, o que causou o afundamento do USS YP-389. Na semana seguinte, disparou dois torpedos, afundando o petroleiro William Rockefeller.
No dia 7 de julho, o U-701 emergiu para reciclar o ar do submarino. Durante esse processo, um avião Hudson do Exército americano localizou o U-701 e iniciou o ataque. Ao mesmo tempo, o submarino já tentava um mergulho rápido. Foram lançadas três bombas de 325 libras. O ataque produziu dano suficiente para que o submarino não mais voltasse a superfície, os 36 sobreviventes escaparam do fundo. Eles permaneceram 49 horas flutuando até que apenas 7 foram resgatados por um PBY Catalina e tornaram-se prisioneiros de guerra até o fim do conflito.
Os destroços do U-701 permaneceram completamente esquecidos, até que um mergulhador recreativo o descobriu em 1989, mas manteve a localização em segredo até 2004, quando o local se tornou popular.
O naufrágio está sujeito à ação das areias movediças e correntes ao largo do Cabo Hatteras. A areia pode variar até 3 metros de ano para ano, assim o submarino pode estar mais ou menos coberto pela areia em determinado período. Normalmente o bombordo é o lado mais exposto. A torre e a estrutura exterior do casco, possivelmente pela proteção da areia, estão com mais alto grau de preservação. Quando as condições do mar removem grandes quantidades de areia, os profundores dianteiros, hélices e lemes também ficam expostos.
Dependendo da corrente, a visibilidade varia, mas geralmente são encontradas de 3 a 12 m e a temperaturas varia entre 21º C a 27º C no verão e 16º C e 17º C no inverno.

Os tubarões Mangona (tigres da areia)

Tipo: submarino VII C Ano de construção: 1941
Comprimento: 66,0 m Tonelagem: 1.070 T
Estado: semi-inteiro Profund. mín e máx: 30 a 34 m
 

Sulóide

W.E. Hutton

U-701
 

 

James J. Francesconi - 16.05.2016
O JJF é um rebocador oceânico LT do Exército dos EUA de 31 metros afundado em maio de 2016 como um recife artificial em memória de James J. Francesconi, ex-diretor do Programa de Recifes Artificiais da Carolina do Norte. Foi afundado próximo à costa de Morehead City
O rebocadorestá apoiuado sobre a quilha relativamente próximo a outro rebocador o Tramp Tug. É um naufrágio popular que está repleto de vida aquática e é visitado em nossa viagem de mergulho raso de meio dia e dia inteiro.

 

Tipo: submarino rebocador Ano de construção:
Comprimento: 32,6 m Tonelagem: T
Estado: inteiro Profund. mín e máx: 18 a 21 m
 

 
Pesquisa: onde estão o Arabutã e o Buarque ?
 
Era um cargueiro a vapor do Lloyd Nacional de 7.874 T. Em 1942 o Brasil, ainda era um país neutro, mesmo assim, o navio estava pintado de cinzento e navegava às escuras, para evitar ataques de submarinos. No dia 7 de março de 1942, a 81 milhas do Cabo Hatteras, foi torpedeado pelo submarino U-155, na posição Latitude 35º 15' N e Longitude 73º 50' W.
Por sua posição registrada, parece estar muito fundo para o mergulho autônomo. Não há registro de seus destroços terem sido localizados e ele não é citado pelas operadoras da região.
 

Era um cargueiro a vapor do Lloyd Brasileiro de 5.152. No dia 15.02.1942 viajava para os Estados Unidos com 11 passageiros, café, algodão e cacau. Às 19:30 h um avião sobrevoou o navio para iluminá-lo. Hoje, sabe-se que os alemães tinham uma aeronave espiã, com base em território norte-americano, para guiar os submarinos.
Quinze minutos antes do dia 16, a 60 milhas do Cabo Hatteras, na posição de Latitude 36º 13' N e Longitude 74º 58' W, o Buarque recebeu o primeiro torpedo do submarino alemão U-432. O navio parou as máquinas, abafou os fogos das caldeiras e começou a embarcar os tripulantes nas baleeiras, no exterior a temperatura estava abaixo de zero. O submarino esperou que as baleeiras se afastassem e lançou um segundo torpedo, mandando o Buarque para o fundo.
Alguns autores indicam o Buarque como localizado a 42 metros de profundidade a 37 milhas a leste de Currituck Beach. Mas as operadoras atuais não indicam mais a localização do navio, pois parece ter sido uma identificação errônea no passado.
Pesquisa do NOOA sobre poluição ambiental do Buarque: https://nmssanctuaries.blob.core.windows.net/sanctuaries-prod/media/archive/protect/ppw/pdfs/buarque.pdf

 

 
Naufrágios da região da Carolina do Norte


Lista completa dos naufrágios da Carolina do Norte


Mais informações recomendamos: Shipwrecks Diving the Graveyard of the Atlantic, 1985, Roderick M. Farb.

 

shipwreck wreck