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Nos primeiros anos
da Segunda Grande Guerra, o Brasil considerava-se um país neutro, apesar
de muito se falar, da simpatia do governo pelo sistema fascista de Benito Mussolini. Até 1942, os portos brasileiros eram seguros para navios ligados ao Eixo que vinham em busca de importantes produtos necessários ao esforço de guerra, como: quartzo, borracha e produtos agrícolas. O Brasil, signatário do Tratado de Neutralidade do Panamá, dava abrigo a esses navios, apesar do bloqueio naval imposto pelos ingleses e franceses, que patrulhavam a costa, afundando ou apreendendo os navios que tentavam furar o bloqueio. O afundamento do navio alemão Wakama, que deixando o porto do Rio de Janeiro foi atacado e posto a pique em Búzios RJ. pelo cruzador inglês HMS Hawkins, evidencia muito bem este lado do conflito. Porém a partir de fevereiro de 1942, essa neutralidade foi sendo modificada, em parte, pela forte pressão popular causada inicialmente pelo afundamento de diversos navios brasileiros em águas internacionais e finalmente nas águas territoriais. A declaração de guerra foi o clímax dos eventos de protesto devido ao afundamento de diversos navios em um mesmo dia. Com a entrada do Brasil na guerra contra os países do eixo, os comboios de mercantes e a aviação de patrulha começaram a ser utilizados no combate aos submarinos alemães que espreitavam nossas águas. Os submarinos começaram a ser fortemente combatidos, em nosso litoral, por aviões como o Hudson e os Catalina, terminando pelo afundamento de diversos deles, com captura de suas tripulações. |