...NAUFRÁGIO
do VAPOR DE BAIXO
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Histórico |
Rebocador de rodas, semelhante ao que seria o Vapor de Baixo |
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Máquinas a vapor de alavanca lateral |
Sistema de alavanca lateral máquinas do Vapor de Baixo |
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Descrição Nada mais resta da popa, apenas dois ou três pedaços de ferro emergem da areia à frente das caldeiras. Existem duas grandes caldeiras convencionais, que mantém sua posição original. Na frente e atrás delas, estão caídas duas câmaras de condensação das caldeiras, todo o conjunto de tubulações ou foi retirado ou está enterrado. Dois metros atrás das caldeiras, encontramos as máquinas a vapor, constituídas por dois cilindros unidos por alavancas móveis do tipo: Side Lever Engine. Podem ser vistos os cilindros, válvulas de admissão de pressão, partes dos pistões, bielas, conectadas ao sistema as rodas de pás. As duas grandes rodas de pás de propulsão, de pás excêntricas flutuantes, são as maiores estruturas do naufrágio, com 4,20 metros de diâmetro. Elas mantém sua posição correta, porém já em adiantado estado de degradação. |
Detalhe dos cilindros e bielas |
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Junto
às rodas, ainda existe o casco da embarcação e estruturas
de reforço. Do lado de fora do navio, partes metálicas parecem
representar o que foi a cobertura superior das rodas. Da popa do navio
pouco restou, vez por outra, parte do cavername emerge da areia tracejando
os contornos da embarcação.
Existiam no naufrágio quatro bombas, supostamente de avião, embora pareçam mais artefatos do tipo Hedgehogs para combate a submarinos. Alguns dizem, terem sido lançadas por aviões durante um treinamento outros que foi colocado nos destroços pro um instrutor de mergulho na década de 1990. O certo é que se trata de uma contaminação de sítio e não pertencem aos destroços. Suas posições não pode ser precisada, pois são frequentemente mudadas de local por mergulhadores. Podem se tratar de bombas de treinamento jogadas ali posteriormente ao naufrágio. Elas aparecem em posições diferentes ao longo dos anos reposicionadas por mergulhadores. Já estiveram fora dos destroços, em formato de estrela e espalhadas. Uma delas inclusive já havia quebrado sua parte traseira |
Calderiras e condensador caido no fundo |
As duas rodas e uma parte da sais ainda presentes |
Rodas de propulsão |
Contorno do casco no fundo |
Repare as quatro bombas em formato de estrela |
Lançadores de Granadas anti submarinos (Hedgehogs) |
Shipwreck WRECK WRAK EPAVE PECIO shipwreck in brazil |
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Outras
informações (estudo arqueológico): Artigo: O sítio arqueológico Vapor de Baixo - Recife, Pernambuco, Brasil: estudo dos fatores causadores de naufrágio, 2023, Marilia Perazzo, Carlos Rios, Daniela Cisneiros e Ialy Cintra Ferreira, Navigator: subsídios para a história marítima do Brasil, Rio de Janeiro, V. 19, no 38, p. 130-148, Marinha do Brasil. |