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Christiaan
Brunings
Nederlands Historisch Scheepvaartsmuseum - Amsterdã, Holanda (National Maritime Museum) |
Museu
Marítimo de Amsterdam
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Museu Marítimo de Amsterdã
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Agradável espaço interno
do museu
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Canhão
- Culverijn do navio Rotterdam - 1618
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O
navio |
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Os
quebra-gelos eram usados desde o século XVII. A proa era puxada
por até vinte cavalos através dos canais dos países
Baixos cobertos de gelo. A cada puxada, a troa era retirada da água,
para cair sobre a camada de gelo, quebrando o gelo sob seu peso. |
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No
verão de 1915, início da Primeira Guerra Mundial, o Christiaan
Brunings foi requisitado para o serviço militar e usado para proteger
a costa, por serem menos visíveis. Após os primeiros meses
da guerra, a marinha começou a usar o Christiaan Brunings como navio
de suprimentos e só foi devolvido ao Departamento de Hidrovias em
1919. O Christiaan Brunings passou a maior parte da Segunda Guerra Mundial atracado em Maassluis, geralmente no estaleiro 'Zorg en Vlijt'. No final de 1944, quando as forças armadas alemãs requisitaram todas as embarcações a motor, ele foi escondido junto com outros navios por um ramo do rio Meuse perto de Heenvliet. Em janeiro de 1945, foi atingido por um ataque aéreo britânico, sofrendo grandes danos à sua superestrutura e casco. Mais tarde foi reparado. Em fevereiro de 1953, enquanto estava sendo usada para evacuar vítimas da inundação desastrosa pela ruptura de um dique que atingiu a Holanda naquele ano, ele encalhou em um grande banco de areia entre Stellendam e Hellevoetsluis, uma semana depois, ele voltou ao serviço. Na década de 60 o Christiaan Brunings teve grande participação nas atividades preparatórias para a Delta Works. Nesse período, ele passou por duas grandes reformas. Em 1966, o Serviço do Delta ofereceu o navio ao Museu Vereeniging Nederlandsch Historisch Scheepvaart (Sociedade Histórica do Museu Marítimo Holandês), para salvá-la do ferro-velho. A venda foi finalizada dois anos depois. |
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Guincho
tradicional na proa
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O quebra gelo
está ancorado ao lado do Amsterdam
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Cabine
de comando e a chaminé
dominam o perfil do navio |
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O
belo cenário onde está ancorado
o Christiaan Brunings |
Na
popa em leque o brasão do departamento
de obras hidroviárias |
No convés
pode ser vista pela gaiuta
o cilindro das máquinas |
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Máquinas Sem dúvida nenhuma o ponto alto da visita ao Christiaan Brunings e o elemento mais interessante é a máquina a vapor, ainda mantida em funcionamento como as originais. Na construção do quebra gelo as máquinas a vapor foram o componente mais caro. O projeto é chamado de motor composto ou a vácuo com dois cilindros, de alta e baixa pressão. As caldeiras Scotch, invenção dos estaleiros escoceses, era muito menor que seus antecessores, mas ainda um equipamento enorme. A "superfície aquecida" da caldeira é de 90 m2. O Christiaan Brunings está agora em seu terceiro conjunto de caldeira, mas ainda com as condições originais. |
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Vista do cilindro
de baixa pressão vista
pela gaiuta do convés |
Máquinas
a vapor compostas de dois cilindros
(baixa e alta pressão respectivamente) |
Gerador e
bombas anexas as máquinas
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Vista lateral
das máquinas. Na frente no alto, o ducto (branco)
de vapor entrando no cilindro de alta pressão. Em primeiro plano as duas bielas e o telégrafo de máquinas |
Vista de frente
das máquinas. A esquerda, atrás
dos operadores, o motor de arranque, composto de máquinas a vapor idênticas,porém em miniatura |
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No alto o
encanamento de passagem do vapor do cilindro de alta
para o cilindro de baixa pressão. Em primeiro plano, o condensador de vapor (laranja) e pela frente o encanamento de retorno da água as caldeiras |
Na base das
máquinas está o eixo excêntrico,
preso as bielas e elas aos girabrequins |
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Sobre o convés
o reservatório de água
das caldeiras e a chaminé |
A caldeira scochts está
posicionada a frente das máquinas, |
As duas fornalhas
da caldeira tem as portas de
abastecimento de carvão (em cinza), a da direita foi aberta para visualizar os queimadores. Abaixo delas estão as tampas do tirador de cinza, que possuía um carrinho que deslizava a frente da caldeira |
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No
Brasil |
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Consulte nosso
guia de estruturas de vapores e conheça mais sobre sua construção
e características, caso deseje identificar as peças pelo
visual utilize o esquema na página de Navios à vapor.
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