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Amsterdam
Nederlands Historisch Scheepvaartsmuseum - Amsterdã, Holanda (National Maritime Museum) |
Museu
Marítimo de Amsterdam Localizado na região do porto o edifício do Museu Marítimo de Amsterdã onde fica o Amsterdam é uma construção de 1656. Para construí-lo na ilha artificial criada no porto de Amsterdam, 1800 estacas de madeira tiveram que ser afundadas profundamente no chão lamacento. É aqui que os navios de guerra da República Holandesa foram equipados. |
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Durante a recente reforma,
um vasto espaço do pátio interno do edifício foi
coberto por uma cobertura de vidro, criando um espaço agradável
para os visitantes. O museu não permite mochilas mas um porta volumes
no subsolo permite a guarda desses objetos. Ainda existem banheiros um
bom coffe shop e naturalmente uma lojinha de souvenir.
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Museu Marítimo de Amsterdã
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Agradável espaço interno do museu
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Canhão
- Culverijn do navio Rotterdam -1618
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O navio O
Amsterdam era um navio estilo galeão construído na sua maior
parte em carvalho, com 48,0 metros de comprimento e 1100 toneladas, impulsionados
por três mastros construído para a Companhia Holandesa das
Índias Orientais (VOC or the Dutch East India Company),
sua função seria transportar entre a República Holandesa
e os assentamentos e fortalezas da Companhia Holandesa das Índias
Orientais, todos os bens para o funcionamento dos negócios retornando
com as preciosas mercadorias do oriente. |
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A
belíssima réplica do Amsterdam
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As
Companhias de Comércio da Holanda
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A
VOC mantinha um rico comércio com grande número de colônias
no Oriente, porcelana, especiarias, seda e marfim eram alguns dos produtos
comercializados
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A
história
A viagem inaugural de Amsterdam foi planejada da ilha holandesa Texel até o assentamento Batavia nas Índias Orientais. O navio, comandado pelo capitão de 33 anos, Willem Klump, tinha 203 tripulantes, 127 soldados e 5 passageiros. O Amsterdã transportava tecidos, vinho, papel, canetas, canos, artigos domésticos e 27 baús de moedas de prata. O navio partiu dia 15 de novembro de 1748, mas retornou quatro dias depois devido a um vento adverso. Uma segunda tentativa foi feita no dia 21 de novembro, que também falhou e da qual o Amsterdam retornou em 6 de dezembro. A terceira tentativa foi feita em 8 de janeiro de 1749. Já no Canal da Mancha o Amsterdam teve problemas devido a uma forte tempestade do oeste. Por muitos dias, ele não passou de Eastbourne na Inglaterra (pouco depois do Estreito de Calais). Uma epidemia se instalou na tripulação e um motim eclodiu. Finalmente, o leme rompeu e o navio, foi arrastado por uma tempestade. Em 26 de janeiro de 1749 ancorou na lama da baía de Bulverhythe, a 5 km a oeste de Hastings. O navio ficou preso a lama e nunca mais se deslocou. Mais um dos célebres navios perdidos na viagem inaugural. Parte da carga, incluindo moedas de prata, foi removida pelas autoridades locais. Houve saques e as tropas inglesas tiveram que ser chamadas para ordenar a situação. A tripulação foi cuidada e retornou à Holanda. |
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Vista
do convés do castelo de popa
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Vista
do castelo de popa para a proa do navio
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Na
proa, o mastro gurupés e um canhão do tipo colubrina
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Figura de
proa do leão
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Perfil
do Amsterdam
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Castelo
de popa
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Da
popa a meia nau
Mastro Mezena com vela latina e Grande com verga |
De
meia nau à proa
Mastro traquete com verga |
Proa,
figura de proa
e o mastro gurupés |
As acomodações do navio são muito espartanas, nos navios comerciais, a maior parte do espaço era destinada a acomodação do material transportado da Europa para as colônias no Oriente. No retorno a Europa, as ricas mercadorias importadas garantiam o lucro para a Companha Holandesa das Índias Orientais. | |||
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No
castelo de popa os salões de refeição, que também
alojavam os oficiais, tem teto muito baixo |
Os
marinheiros se acomodavam em redes |
A
água e rações eram transportadas
em grandes tonéis |
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As
oficinas mantinham o navio em funcionamento
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Bombas
manuais removiam a água do fundo do navio
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O
guincho de cabrestante recolhia os ferros do navio
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O
Armamento A Companhia Holandesa das Índias Orientais competia fortemente com portugueses, espanhóis e ingleses pelo monopólio da rota do Oriente e os navios bem armados eram uma garantia da proteção da carga, mas também da supremacia e domínio de fortes, portos e todas as colônias estabelecidas ao longo da rota, que serviam para concentrar o comércio de todas as riquezas importadas. |
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Acesso
ao porão de carga
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Estantes
com estojos de munição garantiam o carregamento rápido
dos canhões
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As
clássicas balas de canhão
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A
holanda produzia canhões de excelente qualidade
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Posições
dos canhões na primeira coberta
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Um falconete posicionado no castelo
de proa
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Muitas
armas de mão eram posicionadas para
garantir defesa da embarcação no caso de uma tentativa de abordagem |
Mosquetes
e pistolas estavam cuidadosamente
arrumados no interior do navio |
Abertura
para o canhão no convés principal
e limpadores e raspadoras do canhão |
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Caixa
de bússola, à frente do castelo de popa
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Sino
do Amsterdam sobre o castelo de proa
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Timão
à frente do castelo de popa
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Convés
com vista para a proa
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Malagueta
junto ao mastro
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As
bigotas que serviam como polias
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A redescoberta Réplica
de navio |
Vista na maré baixa do que sobrou do Amsterdam na lama da baía de Bulverhythe (Canal da Mancha), Inglaterra |
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No
Brasil |
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Consulte
nosso guia de estruturas de vapores e conheça mais sobre sua construção
e características, caso deseje identificar as peças pelo visual
utilize o esquema na página de Navios à vapor. |