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Texto:
Tatiana Bernardo de Mello
Instrutora de Mergulho, Guia de Turismo |
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Histórico |
No
dia 20.05.2008 foi descoberto na Baía
da Ilha Grande o que parece ser mais um naufrágio ou pelo menos
parte dele. A descoberta partiu de dados fornecidos pelo SINAU ( Sistema de Informação de Naufrágios) sobre um dos navios desaparecido na Baía da Ilha Grande. Os dados foram passados a nossa colega Tatiana B. de Mello, gerente da Pousada Gipóia. Durante suas pesquisas sobre um determinado naufrágio, a equipe conseguiu informações sobre a localização de alguns destroços. Tatiana B. de Mello e Luís Carlos B. de Oliveira (Casinha), localizaram os destroços com colaboração de dois pescadores, e contaram com apoio de Kazuo Jasbick Tonack da operadora Angramar para aprofundar as pesquisas. A surpresa foi descobrirem que os destroços não eram do suposto naufrágio que pesquisavam inicialmente, e sim de um outro navio, que era desconhecido pelas pesquisas e dados no SINAU. Foram feitos vários mergulhos para identificar peças e medir a distância das mesmas a partir do casario principal. |
A estrutura quadrada da cabine que deu o nome aos destroços |
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A
grande cabine
com várias vigias,
caída de cabeça para baixo; ao lado dela, o que
parece ser uma grande caixa d'água.
Em torno desses destroços, estão poucas peças; partes de um mastro, uma chaminé e correntes |
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Descrição
do Naufrágio O naufrágio está localizado no centro da Enseada da Fazenda, na Ilha da Gipóia. |
Luis Carlos (Casinha), Cláudio Couto, Tatiana Mello, Maurício Carvalho e Paulo Val. Equipe no levantamento inicial dos destroços |
O naufrágio
parece ser de um vapor, devido a presença de pedaços de carvão
em volta dos destroços e de uma grande chaminé. Também
existe parte de um casario, que está emborcado. Afastado cerca de
20 metros desse conjunto encontra-se correntes e tubulação. Existem suspeitas de que o Quadrado na verdade seria apenas partes das obras vivas do navio D.N.O.G. que depois de encalhar na Laje Chata, permaneceu ancorado na enseada da fazendo, sofrendo reparos temporários, para seu reboque até o Rio de Janeiro, durante o qual acabou por afundar na saída da Baía da Ilha Grande. Os destroços estão entre 9 e 12 metros, num fundo de areia grossa. Cobrindo o fundo existe uma fina camada de lama que atrapalha muito a visibilidade, já que o local sofre com leves correntes de maré que são suficientes para levantar a suspensão e deixar a água bastante turva. O ideal é que o mergulho seja feito com a maré baixa ou estofo da maré. |
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Uma
grande chaminé e correntes estão localizadas a cerca de
20 metros do principal conjunto de destroços
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Shipwreck WRECK WRAK EPAVE PECIO |