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Laurindo
Pitta
(Brasil) |
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Marinha
do Brasil Entre esses navios de apoio estava o rebocador de alto mar Laurindo Pitta e nos anos seguintes outros seis rebocadores semelhanes como o Heitor Perdigão, Muniz Freire, Mario Alvez, Tenente Lahmeyer (navio faroleiro), DNOG e Guarani, sendo que os dois últimos naufragaram. O DNOG Bateu em uma lage na Baía da Ilha Grande e o Guarani chocou-se com o vapor Borborem, por fora da Ilha de São Sebastião (SP), matando muitos Guarda Marinha em treinamento. |
Laurindo Pitta ancorado no Espaço Cultural da Marinha, Rio de Janeiro |
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Construído
pelo estaleiro britânico Vickers, Sons & Maxim, Ltd em Barrow-in-Furness
em 1910. Esse rebocador apresentava 38,73 metros comprimento e deslocava
até 514 toneladas em peso. As máquinas a vapor de tríplice
expansão forneciam 850 HP de potência e impulsionavam o navio
a uma velocidade máxima de 11 nós (20,4 Km/h). Sua tripulação original, operando como rebocador, era composta de 34 homens. Foi incorporado a esquadra na Inglaterra em 16 de setembro de 1910 e batizado em homenagem ao deputado fluminense Laurindo Pitta de Castro, que defendia a modernização da esquadra, |
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Quando
em 1918 o país declarou guerra a Alemanha por conta dos ataques a
naios brasileios durante a Primeira
Guerra Mundial, ele foi integrado a Divisão Naval em Operações
de Guerra (DNOG) que, com parte da esquadra brasileira, foi enviada com
o objetivo de proteger os comboios e patrulhar a costa nordeste africana,
desde a cidade de Dakar até o Estreito de Gibraltar. Os navios brasileiros não chegaram a se envolver no conflito, mas as tripulações dos navios da DNOG, inclusivve o Laurindo Pitta, foram fortemente afetadas pela Gripe Espanhola e inúmeros tripulantes vieram a falecer em função dela, acelerando o retorno da esquadra para o Brasil Durante a Segunda Guerra Mundial, participou no auxílio da defesa do porto do Rio de Janeiro. Os jornais de época estão qualhados de notícias desse navio prestando socorros a navios em perigo. |
Imagem do Laurindo Pitta provavelmente durante a Segunda Guerra Mundial |
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Foi descomissionado
em 16 de setembro de 1959, ainda assim, manteve-se na Marinha do Brasil
até a década de 1990. Em 1998, com a ajuda da associação
Liga dos Amigos do Museu Naval, ligado à Marinha do Brasil, a marinha
decidiu restaurá-lo nos estaleiros da empresa EISA (Estaleiro Itajaí
S.A.) em Santa Catarina, tornando-o um Navio Museu. Ele foi subordinado
à Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação
da Marinha e permanece ancorado no píer Espaço Cultural da
Marinha no centro do Rio de Janeiro, realizando passeios pela Baía
de Guanabara passando ao largo das Ilhas das Cobras, Fiscal, das Enxadas
e Villegagnon e da cidade de Niterói. Ele é hoje o navio mais
antigo da Armada brasileira. Ainda estão no Espaço Cultural da Marinha abertos a visitação o Caça minas Bauru e o submarino Riachuelo. |
Guincho de proa do Laurindo Pitta |
Consulte nosso
guia de estruturas de vapores e conheça mais sobre sua construção
e características, caso deseje identificar as peças pelo
visual utilize o esquema na página de Navios à vapor.
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