Histórico Este pequeno cargueiro a motor foi construído na Suécia e adquirido pelo armador brasileiro por volta de 1950. Partiu de São Francisco do Sul (SC) com destino ao Rio de Janeiro, a viagem iniciou-se com bom tempo, mar calmo e o navio desenvolvia uma média de 5 nós. Tudo corria bem e o navio marcou o través do canal de São Sebastião, SP. No início da noite, o vento rodou, o mar começou a apresentar vagas, aguaceiro e a visibilidade ficou reduzida. Durante a madrugada o Piraúna, que continuava a navegar, colidiu e acabou por encalhou na Ponta da Enseada do Sono, o navio se desprendeu, derivou um pouco mas acabou naufragando algum tempo depois. Os passageiros e tripulantes refugiaram-se na Praia do Sono e depois foram levados para Parati, muitos com escoriações. |
No
acidente, três
tripulantes, um
marítimo, um
moço de convés e o cozinheiro,
além de um passageiro perderam
a vida. Segundo os pescadores locais, "muitos anos depois, parte da carga de toras de madeira de lei foi recuperada pelos moradores locais, que as utilizaram na construção de casas no próprio local. |
Ilustração com base na foto do cargueiro |
Vista da bela Praia do Sono |
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Pesquisa Na primeira viagem
em 2002, a parte mais difícil foi conseguir entrar no exclusivíssimo
condomínio Laranjeiras, o que achávamos ser um dos pontos
mais próximos do naufrágio. Depois de muita conversa com
o chefe da segurança, conseguimos entrar no condomínio
e alugar um barco, porém nem na água caímos. |
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Equipe que localizou o naufrágio Luis Otávio (Tavinho), José Luis Oliveto, Miguel Alex, José Dias (JDias),Maurício Carvalho e Luiz Baltar |
Vista da Ponta do Sono |
Comemoração após o achado |
Em
dezembro de 2005 voltamos à região, dessa vez estavam Leonardo
Pimenta, Miguel Alex, Otto Carneiro e eu. Começamos as buscas,
inicialmente em torno do costão da Ponta do Sono, porém
embora a água estivesse clara nada localizamos. Iniciamos a passagem
de garateia pelas circunvizinhanças, porém sem resultados
positivos, pois muitas pedras isoladas prendiam o equipamento. |
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Descrição |
A popa
está caída de cabeça para baixo ainda com o casco
integro. O leme, virado 10º a estibordo e o hélice de duas
pás, estão no local. O casco está íntegro
por cerca de 11 metros em direção a proa. Nele, visualizam-se
algumas grades de fundo, possivelmente de bombas
d'água ou esgoto. Em torno do casco existem muitos fragmentos.
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Croqui parcial dos destroços. Não foi possível fazer um levantamento adequado das peças do fundo devido as condições de visibilidade do mar |
Shipwreck WRECK WRAK EPAVE PECIO |