.NAUFRÁGIO da
CAMAQUÃ
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Histórico |
Durante os primeiros
anos da Segunda Guerra Mundial os submarinos
alemães e italianos atuaram livremente no litoral brasileiro
afundando mais de 53 embarcações
brasileiras e estrangeiras. Após esse impacto inicial, os aliados
e o governo brasileiro começaram a utilizar a tática de
comboios protegidos por escolta naval e cobertura aérea para impedir
o ataque aos navios. |
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Ao
findar o seu quinquagésimo comboio do Rio de Janeiro a Trinidad a corveta
Camaquã enfrentava um mar agitado, porém considerado normal para a região.
Segundo alguns dos sobreviventes: "uma sucessão de três grandes ondas, com intervalos regulares atingiram a embarcação pelo través; as duas primeiras fizeram com que ela adernasse a ponto de descobrir a tomada d'água de refrigeração do condensador, que ficava muito abaixo da linha d'água de bombordo; com isso o navio ficou adormecido (sem máquinas); neste momento foi atingido pela terceira onda da série, terminando por emborcar." |
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As 9:50 h e em questão de 20 minutos o navio, que permanecia de quilha para cima, afundou. Os náufragos foram resgatados pelos rebocadores da Marinha Jutaí e Graúna. As causas do afundamento são explicadas da seguinte forma: a corveta Camaquã, operava nos limites de seu raio de ação de 2500 milhas, tinha ordens para utilizar lastro em seus tanques quando estes estivessem quase vazios; porém este procedimento fazia com que, durante viagens com mar agitado, parte do óleo, que alimentava os maçaricos das caldeiras, misturasse com água, provocando o apagamento durante a navegação. Para evitar este problema o procedimento recomendado não era cumprido. |
A 46 metros de profundidade repousa o hélice de bombordo ainda ligado ao eixo. |
Configuração original dos navios mineiros da Classe Carioca. Note os dois bordos com trilhos de minas e na popa os turcos que as colocavam na água. |
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Provável
configuração da Camaquã na época do naufrágio
Ilustração feita a partir das plantas originais, fotos e observações locais |
Descrição |
A Camaquã
encontra-se apoiada sobre o bordo de boreste a 55 metros de profundidade,
sua condição é excelente, estando apenas a cabine
de comando destruída. |
Coberta de bombordo, uma das portas já aberta |
Sobre a coberta ainda
estão presos diversos equipamentos de navegação. No
final desse convés está à base do canhão de
popa, porém ele não mais se encontra no local, estando caído
no fundo. No convés de popa existem três estivas que se abrem a porões aparentemente vazios. Sobre o convés estão os encaixes das cargas de profundidade. Também existem dois lançadores laterais em formato de Y. No fundo de areia, estão diversas cargas de profundidades ainda com os tubos de lançamento presos ao corpo da carga e duas rampas de lançamento de popa de cargas de profundidade. Contornando a popa estão a vista os dois hélices, quilha e leme, totalmente flutuantes e fora da areia. |
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Proa e guincho de âncora |
Coberta de bombordo |
Popa com leme e hélices |
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Abertura das chaminés, logo a frente do canhão de popa | Acesso ao interior da cozinha pela coberta de bombordo |
Grande quantidade de peixes se abriga na Corveta |
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Para saber Mais
- Navios
de Guerra Brasileiros
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Shipwreck WRECK WRAK EPAVE PECIO |
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