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Shipwreck WRECK WRAK EPAVE PECIO |
Histórico O Bezerra de Menezes da Cia Estrada de Ferro Macaé e Campos, fretado à Cia Terrestre e Marítima do Rio de Janeiro saiu do porto do Rio de Janeiro em 29.01.1891 para Parati via Angra dos Reis e Mangaratiba. Era sua primeira viagem fora da rota que já fazia a anos para Imbetiba via Macaé e Campos. Deixou o porto de Angra dos Reis e acabou naufragando devido a ter aberto um grande rombo na proa após ter batido em uma pedra denominada Laje de Colombo (atualmente conhecida como Lage Alagada), a pouco mais de 1 milha do porto de Angra dos Reis. Talvez um dos motivos pelos quais o comandante não conhecia a lage Alagada, deve-se ao fato de não ser sua rota habitual. Todos os passageiros e tripulação foram salvos. Para o lugar do sinistro partiram o diretor da Cia Estrada de Ferro Macaé e Campos, Dr. Barbosa de Castro e os empregados da mesma, 1º. tenente Jorge de Menezes e Alfredo dos Santos. A canhoneira Liberdade, sob comando do capitão tenente Pereira Souza, partiu na noite do acidente do porto do Rio de Janeiro para o local do acidente a fim de prestar socorro aos náufragos. |
Símbolo da Companhia de Navegação Estrada de Ferro Macahe e Campos |
Navio Bezerra de Menezes segundo Maurício Carvalho,
ilustração baseada em dados técnicos, época de construção e destroços |
Marcação
do Bezerra de Menezes. Laje Alagada alinhada
com o farol da Laje dos Homens |
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Descobrindo
a verdadeira história do Bezerra de Menezes
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Na parte de baixo do arco do leme, pode ser visto o eixo e o cubo do hélice, ainda com os parafusos que fixavam as pás do hélice. |
Conheça
a história completa no Especial sobre
o Bezerra de Menezes por Ivo Brasil
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Descrição O navio encontra-se com sua proa junto às pedras da laje, podem ser vistos um olhau de âncora o guincho de proa parte das correntes e um cabeço de amarração. Na direção do fundo o casco limita os dois lados da embarcação, podendo ser vistas as cavernas, parte do casco, dois cabeços e um guincho de mastro. A meia nau existem duas caldeiras parcialmente enterradas, com partes de encanamento e casco; a frente das caldeiras existe uma câmara de condensação do vapor. Atrás das caldeiras existe parte das máquinas cobertas por uma parte do casco. Deste ponto para trás tanto a bombordo como a estibordo pode-se notar a linha do casco. No centro dos destroços está o eixo. Na popa é possível ver a cabeça do hélice (as pás foram desatarraxadas), o leme e partes da quilha. Parece haver parte do castelo de popa caído para bombordo. |
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Guincho de proa caído na diagonal no meio da proa |
Cunho com a corrente da âncora ainda passada |
São
duas caldeiras parcialmente destruídas e enterradas
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As
bielas foram as únicas peças que sobraram das máquinas
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shipwreck wreck |