U-199
Uma história incompleta |
Emblema da 12ª Flotilha de Bordeaux |
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Compilação
do texto: Maurício Carvalho
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A
Segunda Guerra Mundial mostrou ao Brasil, um país na época
basicamente agrário e subdesenvolvido, |
U-199 Ao longo da Segunda
Guerra a Alemanha nazista produziu mais de 1500 submarinos, essas
embarcações ficaram conhecidas como U-Boats,
termo originado da palavra alemã Unterseeboot (barco debaixo-de-água).
Com essa arma a Alemanhapraticamente estrangulou o comércio marítimo
da Inglaterra. |
Em
suas patrulhas, eram abastecidos em alto mar por unidades submarinas de
apoio, chamadas vacas leiteiras, estendendo assim, ainda mais, seu raio
e tempo de ação. Mas com a entrada dos Estados Unidos na Guerra e devido ao forte desenvolvimento da aviação de patrulha, que se instalou no Brasil em bases como Aratu, Salvador e Rio de Janeiro tudo mudaria. O U-199 foi construído nos estaleiros AG Wesser em Bremen e comissionado em 28 de novembro de 1942. Ele era um submarino modelo IX D2 (very long-range), com dimensões de 87,58 metros de comprimento por 7,5 metros de boca, pesava submerso cerca de 1611 toneladas, podendo atingir mais de 2500 T em seco. Possuía velocidade de cruzeiro de 20,8 nós na superfície, empurrado por dois motores diesel e 6,9 nós quando submerso, a custa de motores elétricos. Podia transportar 24 torpedos, para 6 tubos de proa e dois de popa e 44 minas. Sua tripulação podia variar de 55 a 63 homens. |
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Foi lançado em julho de 1942 e começou a operar em novembro do mesmo ano. Considerado na época, como um submarino de última geração. Seu comandante o Capitão-tenente Hans Werner Kraus pretendia fazer no sudeste brasileiro uma devastação semelhante a que o Capitão Schacht do U-507 fizera 11 meses antes na costa sergipana. |
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Outros
submarinos do eixo afundados no litoral do Brasil
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Os cerca de vinte e cinco submarinos do eixo que atuaram no nosso litoral afundaram confirmadamente 36 navios brasileiros e 56 navios de bandeira estrangeira. Além deles, diversos navios
foram atacados, mas conseguiram chegar navegando a um porto para reparos,
Como o Bury, o Florida e o Cardinal Gibson entre outros. |
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O U-199 em missão O U-199 partiu do porto
de Berger em Kiel, Alemanha para sua primeira missão na América
do Sul no dia 13 de maio de 1943. Sua tripulação consistia
de 61 homens e estava sob o comando do Capitão-Tenente Werner Kraus,
tendo como guarnição: sete oficiais, dois guardas-marinha,
seis suboficiais e 41 marinheiros. |
Comandante do Capitão-Tenente Hans Werner Kraus |
No dia 18 de junho de 1943 o U-199
chegou a sua área operacional entre o sul do Rio
de Janeiro e São Paulo
e foi adotada a tática de permanecer submerso durante o dia, em profundidade
de periscópio (20 metros), elevando o periscópio a intervalos
regulares para reconhecimento. Durante o patrulhamento desta área o comandante Kraus ficou frustrado com o baixo número de alvos. Poucos cargueiros, espanhóis e argentinos, países neutros no conflito, cruzavam o litoral. Após alguns dias de patrulha o comandante Kraus recebeu autorização do alto comando alemão para trocar a área de patrulha. Na noite do dia 26 de junho o U-199 avistou o navio mercante americano Charles Willian Peale, que navegava a escoteiro (sozinho) a 50 milhas do Rio de Janeiro. O U-199 lançou um torpedo de proa, mas este errou o alvo. Não se sabe porque o comandante Kraus desistiu do ataque. No dia 3 de julho o U-Boat estava na superfície, quando por volta das 21 horas foi localizado por um avião BPM Mariner da Marinha Americana, pilotado pelo tenente Carey. O avião começou a circular, procurando com seus faróis o submarino na superfície. O comandante Kraus imediatamente ordenou toda velocidade a frente e mandou guarnecer as armas do convés. O Mariner mergulhou para o ataque, porém, para surpresa dos alemães, chocou-se violentamente com a superfície explodindo. Após sua captura e interrogatório, os tripulantes do U-199 declararam não terem atirado no avião e que embora tenha sido feita uma busca na superfície, não foram encontrados sobreviventes. |
Segundo fontes da Internet esse seria o Henzada, porém existe uma possibilidade de ser outro navio com o mesmo nome |
Ainda com
a presença de poucos alvos, o comandante Kraus decidiu, sem ordens
da Alemanha devido ao silêncio de rádio, alterar novamente
a área de caça, agora para o sul do Rio de Janeiro, ampliando
a linha de patrulha para 300 milhas. No dia 4 de julho o U-199 navegava na superfície, em sua nova área. Durante a noite, localizou a esteira do navio brasileiro Bury. O comandante Kraus posicionou o U-199 e disparou três torpedos dos tubos dianteiros. Dois torpedos erraram e o Bury, imediatamente respondeu com uma salva de tiros de canhão de seu deck. Os navios cargueiros na segunda metade da guerra também eram guarnecidos com dois canhões - proa e popa. O Bury sofreu avarias e embora o U-199 tenha comunicado ao comando alemão seu afundamento, o vapor chegou ao porto do Rio de Janeiro. |
Após a ação
frustrada, o comandante Kraus decidiu mudar novamente a área de patrulha,
pois deduziu que o Bury informaria a posição do ataque e aviões
de patrulha seriam enviados a sua caça. No dia 25 de julho, por volta das 9:00 horas o comandante Kraus localizou pelo periscópio o cargueiro inglês Henzada. Esse cargueiro de 4100 toneladas navegava a escoteiro (sozinho) de Santos para o norte e a apenas10 nós, um alvo perfeito. O U-199 disparou 3 torpedos da proa, porém todos falharam. O comandante reposicionou seu submarino a frente do Henzada e aguardou o momento de um novo ataque. Às 12:00 horas o comandante ordenou o disparo de dois torpedos de proa, um deles atingiu o vapor no meio, partindo o navio em dois e provocando seu afundamento em menos de dez minutos. Finalmente na madrugada do dia 31 de julho, o U-199 aproximou-se da zona fortemente patrulhada da entrada da Baía de Guanabara no Rio de Janeiro. Seu objetivo era atingir a linha de 100 fathons (192 metros), submergir e espreitar a passagem dos navios na saída do comboio JT 3 (Rio de Janeiro- Trinidad) prevista para aquele dia. A ação da espionagem alemã nos principais portos do Brasil já era conhecida na época e embora alguns de seus agentes tenham sido presos, muitas informações de trânsito de embarcações foram passadas aos submarinos do eixo. |
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Os aviões atacantes |
O
PBY-5 Catalina Arará
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Sua tripulação durante a operação de ataque ao U-199 consistia: |
Piloto, Primeiro-Tenente-Aviador
Luís Gomes Ribeiro. |
Os demais aviões: PBM Mariner P-7 e o A-28 Hudson |
Varrendo a frente do comboio, do sul para o norte, paralelamente à rota do comboio JT-3, estava o avião brasileiro PBM Mariner P-7 do esquadrão VP-74 de Aratu (Natal, RN), mas com a esquadrilha deslocada para o Rio de Janeiro. Ele iniciava a operação de varredura das proximidades da Baía de Guanabara, comandado pelo capitão-tenente William F. Smith, quando captou um contacto pelo radar, indicando um objeto a 19 milhas de distância. |
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O
Lockheed A-28 Hudson, |
A
estratégia de ataque anti submarino dos aviões |
Foto 1 |
Foto 2 |
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O
ataque ao U-199
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Iniciava-se o dia 31 de julho de
1943 e uma das últimas ações da guerra submarina em
nosso litoral estava prestes a começar. Partindo do Rio de Janeiro o comboio JT-3 receberia cobertura aérea de dois esquadrões. O esquadrão VP-74 de Aratu, composto por PBMs Mariner, mas deslocado para o Rio de Janeiro, deveria executar a varredura a frente do comboio até o nordeste brasileiro. Apoiando essas operações, o PBY Catalina Arará, do esquadrão do Rio de Janeiro, patrulhava as proximidades da Baía de Guanabara. O PBY Catalina e o BPM Mariner decolaram da base aérea do Galeão, Rio de janeiro, para cumprir suas respectivas funções na cobertura do comboio Pouco depois das 7 horas da manhã; o Mariner 74 P-7, que voava a 4.000 pés, captou pelo radar um contacto, a 19 milhas ao sul da Baía de Guanabara, navegando na superfície a 5 nós. A aeronave seguiu direto para o alvo, a 15 milhas o Mariner pode divisar na superfície agitada uma fina esteira e, finalmente a 5 milhas o U-Boat foi identificado. O U-199 apresentava uma camuflagem com tons cinza e marrom no casco e, a base da torre de comando e a popa, apresentavam faixas sinuosas brancas semelhantes às ondas no mar. Rapidamente a tripulação comunicou por rádio ao comando aéreo as coordenadas de 23º 54' S e 042º 54' W (Em frente à Praia de Maricá, RJ.) e iniciou o ataque. O alarme foi imediatamente atendido pelo Grupo de Bombardeio-médio da FAB no Rio de Janeiro Da base do galeão decolaram dois Mariners, o P-4 primeiro a partir, não foi capaz de localizar o U-199, devido a um erro na localização passada pelo P-7. o Mariner P-2 chegaria no final da ação. Um Lockheed A-28 Hudson, pilotado pelo Tenente Sérgio Schnoor, com o objetivo de completar o ataque ao U-Boat. Ele iria se juntar ao PBY Catalina (Arará), que já estava no ar em missão de patrulhamento ao norte de Cabo Frio, sob o comando do Capitão Coutinho Marques. As duas aeronaves alcançaram o submarino com 10 minutos de diferença, executando uma ação coordenada. A cerca de uma milha de distância do ponto, o Mariner embicou em direção ao submarino, já com as portas do compartimento de bombas abertas, objetivando passar na diagonal. Esse ataque permitia maximizar o efeito das bombas e esconder algumas das armas antiaéreas do convés. A partir daí as armas do convés começaram a disparar. |
Primeira fase
do ataque do BPM Mariner ao U-199
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U-199 manobra para evitar o ataque diagomal
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As antiaéreas
começam a disparar
e o Mariner responde ao fogo |
Explosão
das primeiras bombas junto ao casco
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Segundo a tripulação
do Mariner no tombadilho havia: um canhão à vante e um à
ré, que parecia ser um obuseiro. Ambos foram empregados durante
a aproximação do Mariner e as granadas explodiram entre
100 e 400 pés da fuselagem, sacudindo fortemente o avião.
Da torre de comando duas metralhadoras calibre 30 mm., abriram fogo acertando
3 tiros no motor esquerdo. Entre a torre de comando e o canhão
de ré, outras duas metralhadoras, possivelmente de 20 mm. procuravam
criar uma barreira á aproximação do avião.
A configuração de armas do U-199 é pouco usual para o final da guerra, pois os canhões já haviam sido substituídos por montagens quádruplas de metralhadoras, já que os U-Boats não encontravam mais espaço para ataques da superfície. Porém, essa configuração podia ser alterada pelos capitães. Durante o mergulho, o Mariner fez uma série de manobras para evitar o pesado fogo antiaéreo e também revidou os tiros do U-199, utilizando seus canhões de proa e disparando mais de 1.200 cartuchos. Na aproximação final, o Mariner desceu à altitude de 75 pés (23 metros), mesmo sob pesado fogo inimigo. O U-Boat alterou seu curso para apresentar seu través. O Mariner lançou a bombordo seis bombas MK-47, espaçadas por 65 pés (20 metros), que caíram à frente da torre de comando. Segundo o atirador de cauda, que também disparava suas armas, quatro bombas explodiram próximas ao costado de bombordo. Uma grande nuvem de água encobriu o U-199. O Mariner fez uma agressiva curva à esquerda, desfechando um segundo ataque pela proa, ao longo do eixo do submarino. As duas bombas restantes foram lançadas de forma certeira a menos de 40 pés (12 metros). O U-199 começou a emitir forte fumaça negra, deixando uma trilha de óleo na superfície e passou a navegar em círculos, com a popa mergulhada. O primeiro ataque aparentemente conseguiu provocar avarias no casco, lemes e profundores o que dificultou a imersão. Assim, as guarnições continuavam no convés mantendo o bloqueio aéreo. Sem outras bombas o capitão-tenente Smith, informou pelo rádio que havia atacado um submarino nazista, mas devido ao intenso fogo de seus canhões e das metralhadoras antiaéreas não conseguiu destruí-lo, mas que permaneceria sobrevoando a área, já que o U-Boat, aparentemente muito avariado, não poderia mais mergulhar. |
U-199 avariado, navegando em círculos e deixando uma esteira de óleo |
Já sem bombas, o Mariner circula sobre o U-199, incapaz de mergulhar |
Quinze minutos depois
do ataque, o U-Boat tentou navegar em direção ao norte.
O comandante Kraus procurava águas mais rasas (135 metros), a fim
de pousar o submarino do fundo, se protegendo do ataque de outros aviões,
enquanto providenciava os reparos necessários a sua fuga.
Todas as vezes que o Mariner P-7 se aproximava em mergulho, o submarino alterava seu curso como forma de defesa. Às 8 horas e 40 minutos o convés foi rapidamente esvaziado e o submarino tentou submergir. A tentativa foi inútil, o U-199 submergiu completamente, porém voltou à tona rapidamente. O U-Boat parecia sem controle, com dificuldade de permanecer na tona e com a popa completamente inundada. |
Na superfície,
reiniciou a navegação para o norte e a tripulação
retornou ao convés, guarnecendo novamente as armas antiaéreas.
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Às 9 horas e 2 minutos, uma
hora e quarenta e cinco minutos após o primeiro ataque do Mariner
P-2 o U-199 agonizava, a água já atingia a base das armas
de convés, diversos tripulantes foram jogados ao mar pela explosão
na popa e agora se debatiam no mar agitado. O comandante Kraus, vendo que não havia esperança, ordenou o abandono do U-199, vários tripulantes saíram pela escotilha da torre e os que estavam sobre o tombadilho atiraram-se ao mar. O afundamento definitivo não demorou mais de três minutos e segundo os tripulantes do Arará ocorreu a 87 km ao sul do Pão de Açúcar no Rio de Janeiro. |
Após
o naufrágio do U-199 Ambos os aviões lançaram balsas, depois que o submarino desapareceu e permaneceram circulando a área, até serem substituídos por outro avião dos Estados Unidos, que orientou e auxiliou o destreoier USS Barnegat a recolher 12 sobreviventes, inclusive o comandante do U-199, Werner Kraus. O USS Barnegat, também havia recolhido os tripulantes do U-513 afundado ao largo de Santa Catarina em 19 de julho de 1943. Todos alemães foram levados inicialmente para um campo de concentração em Pernambuco - o único existente no Brasil e logo após foram transferidos para os Estados Unidos, onde foram interrogados e permaneceram presos em um campo de concentração, provavelmente no Arizona, até o final da guerra. |
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O destreoier americano USS Barnegat recolheu os doze sobreviventes |
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O comandante do Arará, Alberto Martins Torres, foi o único brasileiro reconhecido como responsável por um afundamento de submarino alemão. Pelo feito recebeu nos EUA, a medalha Distinguished Flying. No início de 1944 deixou o 1º Grupo de Patrulha, sendo engajado como voluntário para servir no 1º Grupo de Caça (Senta a Pua), seguindo para o teatro de operações da Itália, onde realizou 99 missões de ataque. |
Com o desgaste da guerra e os fortes
bombardeios de suas bases os U-boat pararam de atuar no litoral brasileiro
em 1944. No dia 30 de abril de 1945 Adolf Hitler se suicidava em seu bunker
em Berlim. Assumia as forças armadas alemães o mesmo almirante
Dönitz, que estivera a frente da guerra submarina. No dia 07 de maio
de 1945 ele mesmo assina a rendição da Alemanha. Por rádio,
os submarinos remanescentes foram avisados da suspensão das hostilidades.
Alguns dos capitães continuaram a navegar por vários dias
até que pudessem confirmar as notícias. Vários deles
optaram por afundar seus submarinos ao invés de entregá-los
aos vitoriosos, como o U-1277, abandonado em Portugal. |
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Bibliografia
recomendada * Os livros abaixo serviram de fonte para esse artigo. - A Última Guerra Romântica, 1994 - Ivo Gastaldoni; Editora Incaer, Rio de Janeiro. - Dias de Guerra no Atlântico Sul, 1967 - Paulo de Q. Duarte; Biblioteca do Exército, Rio de Janeiro. - A Marinha Mercante Brasileira na 2ª Grande Guerra, 1952, Comandante João Batista, Rio de Janeiro. - História Naval Brasileira, vol. 5 Tomo II, 1997, A Marinha Mercante na Guerra e Suas Perdas - SDGM, Marinha do Brasil, Rio de Janeiro. - German U-Boat Losses During WW II, Axel Niestlé, Naval Institute Press de Annapolís - Maryland. - Galloping Ghosts of the Brazilian Cost, 2005, Alan C. Carey, Iuniverse, Inc., New York. - U-boat - Mergulhando na História, 2010, Nestor Magalhães, Redes editora, Porto Alegre. |
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Para saber mais: |