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Histórico |
Sabe-se apenas pelo aspecto no fundo que a embarcação deve ser uma Alvarenga. Essas embarcações eram responsáveis inicialmente por levar material até os vapores ancorados ao largo do cais, porém, acabavam sendo rebocadas por vapores para aumentar a carga, devido a baixa capacidade dos vapores brasileiros da época. Como eram construídas para atividades em portos, com fundo achatado acabavam naufragando com muita frequência. Vejam, entre outras a Alvarenga (PB), Batelão do norte (PE) e o Carvão (BA.) | ||
Também
foi encontrada a bordo uma fibra identificada como piaçava. No final
do século XIX havia forte comércio de piassava (como era escrito
na época) de Ilhéus para Salvador. No entanto o comércio
de Fumo, também era muito intenso no mesmo período. A aparência dos destroços faz supor que houve um incêndio a bordo, pois os destroços estão muito comprometidos. Existiu durante alguns anos confusão sobre a identidade deste destroço, sendo confundido com o Carvão, do qual está a cerca de 400 metros. |
Descrição |
A
embarcação do tipo alvarenga está muito destruída
no fundo, parecendo inclusive que houve incêndio a bordo. O navio
esta caído no fundo ligeiramente adernado para bombordo.
Na proa pode ser visto um escovém frontal, ao lado dele um grande guincho. Seguindo-se para a popa, encontramos parte do casco de boreste, o casco de bombordo está praticamente destruído e enterrado. Ao longo do centro da embarcação existem várias colunas de sustentação do convés. Duas grandes estivas podem ser localizadas. A primeira está em pé, apoiada sobre um suporte de convés, a segunda está caída no fundo. Do lado de boreste, fora da embarcação, existem dois grandes blocos, que não foi possível verificar se são caixas d'água ou o lastro do navio. A popa está muito destruída, com diversos ferros caídos sobre o que restou do convés. |
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Suportes do convés |
Reforços da estiva |
Shipwreck WRECK WRAK EPAVE PECIO |