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Histórico |
Hog Islanders - tipo A (Cargueiro) Pequena ilha fluvial na Filadélfia, onde estava estabelecida a empresa United States Shipping Company, incumbida de produzir navios em massa, devido as necessidades impostas pela 1ª Guerra Mundial. |
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Em
outubro de 1939 o governo Brasileiro, em um plano de revitalização
da navegação do Brasil, financiou ao Lloyde Brasileiro a
compra de treze navios da série Hog Islanderes.
Eles possuíam tonelagem bruta entre 5,400 e 5,800 toneladas. Eram do tipo de desenho clássico, com três castelos, uma única chaminé e dois mastros com 11 páus-de-carga. Os cascos eram divididos em dois decks e cinco porões. O maquinário era constituído por uma turbina-a-vapor e uma única hélice, permitindo velocidades de cruzeiro próximas a 10 nós. Em 1940 o navio é vendido ao Lloyde Brasileiro e rebatizado Commandante Pessoa. |
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Naufrágio |
O incrível colorido do naufrágio impressiona os mergulhadores |
Esponjas
tubulares amarelas colonizam todos os destroços
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O
leme virado para boreste e a inserçõo do hélice removido
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Cardumes
de enxadas cercam o naufrágio por todos os lados
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Descrição |
O
Comandante Pessoa está distribuído em três grandes
porções.
Da popa até a meia-nau, na altura da casa de máquinas, o casco está emborcado para boreste. Junto à popa existem algumas aberturas e um cabeço de amarração já caído sobre a areia. A popa, voltada para a superfície à cerca de 23 metros, possui um leme, o hélice foi removido, junto a sua inserção no casco. Seguindo-se em direção à meia-nau poucas estruturas estão visíveis. No meio do navio existe uma grande abertura que dá acesso à casa de máquinas. Por essa abertura pode se seguir em direção à popa, por onde um rasgo dá acesso ao exterior pouco antes do hélice. Na direção a proa está o motor diesel, que possui um compartimento circular a frente da turbina, muitas vezes confundido com uma caldeira. |
Separação
entre popa e proa
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Pilhas
de casco dos porões de proa
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O
segundo segmento do navio e formado pela proa da embarcação,
que está adernada para boreste. Muito pouco sobrou dessa estrutura
evidenciando um possível choque com o fundo. Um pequeno mastro
está caído na areia, além disso, podem ser vistos:
um guincho, dois cabeços de amarração, os escovéns
e no de bombordo a âncora ainda encaixada. Uma parte do casco de
bombordo está apoiada em pé no fundo e forma uma verdadeira
parede que separa a proa da terceira seção dos destroços
atingindo 18 metros.
A terceira parte dos destroços é formada por um grande empilhamento de casco, existe uma grande seção ainda intacta de porão. Sobre o fundo duas grandes estivas de porão e restos dos mastros assinalam que nesta região estavam provavelmente os dois primeiros porões, que devem ter sido quebrados no choque contra o fundo. Todo o casco está coberto por uma quantidade enorme de esponjas tubulares amarelas deixando o naufrágio muito colorido. | |||
No
meio do casco emborcado está a abertura que dá acesso a
um túnel com saída na popa e a casa de máquinas,
onde estão a turbina, o motor e um grande tanque de combustível |
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Todo
o costado oscila com a corrente podendo cair a qualquer momento. No detalhe
pode ser visto os três sulcos formdos pelo cavername ao oscilar
na seção do casco
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O
cenário é incrível
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Shipwreck WRECK WRAK EPAVE PECI |
Agradecimentos
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