|
Histórico Se conhece pouco deste rebocador, com 38,5 metros de comprimento, 9,5 metros de boca e mais de 100 toneladas de deslocamento. Pertenceu a empresa Transmar prestava serviços para a Petrobras. Estava abandonado no fundo da Bahia de Todos os Santos quando foi adquirido pela empresa Shark Dive, operador de Salvador, BA. e doado ao projeto de recifes artificiais.
|
|
|
|
Afundamento O projeto da criação dos recifes artificiais na Baía de Todos os Santos começou por volta de 2015 do sonho do mergulhador Igor Carneiro, proprietário da operadora de mergulho Shark Dive na cidade de Salvador e, na época do naufrágio, presidente da Associação dos Mergulhadores da Bahia que contou para o projeto com a realização da Secretaria de Turismo da Bahia (SETUR). A Shark Dive adquiriu o rebocador Vega, que estava fora de serviço no fundo da Baía de Todos os Santos, além disso Igor procurou o apoio da empresa Cia de Navegação Bahiana, que explora a linha de travessia de ferry boats Salvador-Itaparica, que se prontificou a doar o ferry boat Agenor Gordilho, que havia sido posto fora de serviço o objetivo era tornar os dois navios recifes artificiais. |
||
|
Foto: Gilson Galvão - Bahia Scuba |
|
O
Vega durante o transporte do fundo da Baía de Todos os Santos até
o ponto de seu afundamento, A dieita Igor Carneiro idealizador do projeto
|
||
A
empresa contratada para a execução do projeto foi a ENGESUB
e o projeto contou ainda com o apoio das empresas Wilson Sons, Saga Rebocadores,
Belov Engenharia, Recicla Brasil, além da Marinha do Brasil, Corpo
de Bombeiros e das secretarias do Meio Ambiente (Inema), Infraestrutura
(Agerba) e Administração (Patrimônio). Para viabilizar os afundamentos, foram feitos estudos de impacto ambiental de geo-localização pela Marinha do Brasil na Baía de todos os Santos. Além disso, os navios passaram por processos de limpeza. O Agenor Gordilho, nas docas da própria companhia de ferry boats, enquanto o Vega estava ancorado no píer da empresa Saga rebocadores. Substâncias poluidoras como, óleos, combustíveis, chumbo etc foram removidos da embarcação, assim como peças que oferecessem riscos aos futuros mergulhadores. Foram produzidas aberturas específicas para melhorar o acesso e segurança, principalmente nas partes internas. |
||
Depois
do afundamento do Agenor Gordilho foi a vez do vega que adernou pouco
antes de deixar a superfície
|
|||
Descrição
O rebocador está em ótima condição apoiado sobre o fundo em sua posição de navegação e ligeiramente adernado a bombordo existem diversos acessos tanto ao compartimento de proa, como ao casario que recebeu abertura pelos dois lados. Na popa o compartimento de máquinas foi totalmente aberto e limpo, criando um grande compartimento. Na sala do leme também existe uma abertura. No nível do convés existem três portas abertas em cada um dos bordos. Na parte mais rasa, a 17 metros está a cabine de comando, com portas laterais e traseiras. As janelas amplas também estão abertas garantindo boa iluminação no interior da cabine. Escadas internas ligam os vários andares do casario. |
Foto: Roberto Costa Pinto - Shark Dive |
Foto: Roberto Costa Pinto - Shark Dive |
|
A cabine de comando a 17 metros pode ser facilmente penetrada por largas portas e janelas que garantem a iluminação interna |
||
Pousado
no fundo ligeiramente adernado a bombordo
|
A
30 metros, junto ao fundo, estão os hélices e lemes
|
|
|
Shipwreck WRECK WRAK EPAVE PECIO shipwreck in brazil |
Agradecimentos
as operadoras
Shark Dive e Bahia
Scuba pelo apoio e aos fotógrafos Roberto Costa Pinto e Gilson
Galvão
|