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Histórico Em 1906 o pequeno vapor Teixeirinha, utilizado na linha de cabotagem e o vapor São Paulo auxiliaram o resgate do vapor Victória, que havia encalhado na entrada do porto de Itajaí (SC.). Em junho de 1923 o Teixeirinha, partindo da Guanabara, subia a costa do Rio de Janeiro rebocando o iate Allívio 4º em direção a Ponta de Areia na Bahia, quando foi acossado por violento temporal, com forte vendo Noroeste. Buscou abrigo no interior do Boqueirão em Arraial do Cabo. Seguindo a viagem, ao tentar virar a Ponta da Jararaca em Arraial do Cabo (RJ), acabou sendo jogado contra o costão naufragando em pouco tempo. |
Foto do navio Teixeirinha, repare na popa a placa de identificação que hoje encontra-se em São Paulo |
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Ponta da Jararaca, posição do naufrágio daTeixeirinha |
Placa
de confirmação da identidade do vapor Teixeirinha
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Descrição Os destroços do Teixeirinha estão separados ao longo do costão da ponta da Jararaca em duas áreas principais e afastadas por cerca de 50 metros. Os destroços iniciam na parte interna da enseada, onde pode ser vista a popa do vapor entre as pedras e a areia. Entre as pedras, está um cabeço de amarração, o eixo, de onde foi cortada as pás do hélice de bronze, o volante do leme e parte das máquinas do navio, do tipo Truck Engine. |
Seguindo-se o contorno
do costão, encontra-se junto a areia uma parte do fundo do casco.
Afastado 30 metros deste conjunto e dentro de uma fenda do costão
é encontrado um grande cilindro com uma chaminé. Mais adiante, está a segunda parte dos destroços. Na areia está uma caldeira de 3 metros de diâmetro, ainda seguindo o costão e entre as pedras encontra-se a proa do navio ainda muito nítida, com um grande guincho, correntes, cabeços de amarração e outras ferragens. Por uma distância de mais de 50 metros ainda podem ser vistas partes do costado do navio. |
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Guincho
de proa
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Cabeço
de amarração da proa
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Caldeira
rolada para a areia
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