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Histórico |
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Naufrágio Às 19:00 horas os tripulantes sentiram o primeiro choque contra o fundo e embora tenham trabalhado para safar o paquete, não obtiveram resultado. Um segundo choque, mais forte, que abriu quase cinco metros de rombo na proa, aterrorizou os passageiros, que produziram um tumulto a bordo, subindo ao tombadilho a procura de meios de salvação. Com pequena demora, foram arriados os escaleres que em um quarto de hora depois do abalroamento já conduziam os passageiros até a praia, através da cerração e chuva que reinavam. O desembarque ocorreu quase sem incidentes, com um dos escaleres sendo jogado pelas ondas de encontro as rochas. As 21:00 horas já estavam em terra todos os passageiros ficando a bordo do Reliance apenas os oficiais, alguns marinheiros e guardas da alfândega. As malas do correio e bagagens desembarcaram na manhã do dia 18. Uma vistoria no Reliance verificou haver a bordo quase seis metros de água o que condenou o navio. A agência ofereceu passagens em outro vapor para os passageiros que seguiam para Pernambuco e apenas parte da carga pode ser salva. |
Biela do pistom das máquinas |
Volante do leme |
Descrição
O naufrágio conhecido como Reliance está afundado junto ao costão do Morro do Cristo, no canto da Praia de Barlavento. O navio parece estar bastante desmantelado e enterrado, sofre a ação das ondas e da areia, que cobre e descobre certas seções dependendo do período do ano. Na popa podem ser vistos parte do casco praticamente de cabeça para baixo, no meio do arco do hélice está uma das pás do hélice e caído no fundo logo a frente, o leme e seu volante, que se destaca da areia projetando-se em direção à superfície. Seguindo em direção a proa, a bombordo, inicia-se um grande conjunto de cavername que se estende continuamente até o costão do Morro do Cristo, seguindo paralelamente à costa em uma profundidade de cerca de 5 metros. Isolada em uma porção de areia existe uma seção pequena do eixo, que segue em direção às máquinas. No meio dos destroços encontra-se as máquinas a vapor do tipo Duble Expansion Engine. Ela está tombada para bombordo, mostrando todo o sistema de engrenagens, girabrequins, bielas e eixo. Em volta dela pouco sobrou do casco. |
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Um
pouco mais em direção a proa estão duas grandes
caldeiras com cerca de 4 metros de diâmetro e 5 de comprimento,
caídas de cabeça para baixo, seus apoios originais estão
a cerca de 2 metros a boreste. A caldeira de bombordo está bastante
enterrada e a de boreste sofreu muito com o embate do mar e uma de suas
faces está aberta e dobrada mostrando todo o conjunto do trocador
de calor. |
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Caldeira parcialmente corroída |
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Cavername de bombordo |
Caldeira de boreste |
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Shipwreck WRECK WRAK EPAVE PECIO |
Agradecimentos
ao Gilson Galvão da Bahia Scuba pelas belas fotos e apoio na operação
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