..NAUFRÁGIO.do PARANÁ
 
Histórico
O navio descia a costa norte da Bahia com previsão de abastecer-se de água em Salvador. Os coqueiros da costa de Jauá encobriam a vista do farol da Barra, até cerca de 2 milhas da costa, na altura de Abrantes, dificultando a orientação num perfil de costa sem grandes formações no relevo.
Às 9:00 h., quando a costa foi finalmente visualizada, não havia mais tempo para o desvio, ocorrendo o choque do navio contra os recifes costeiros de Jauá ao norte de Salvador.
  

DADOS BÁSICOS

Nome do navio: Paraná

Data do afundamento: 09.10.1877

LOCALIZAÇÃO

Local: Jauá

UF: BA.

País: Brasil

Posição: Costa norte de Itapuã. Recifes Jauá, em frente a praia de Jauá.

Latitude: 12° 50' 58" sul

Longitude: 038° 14' 03" oeste

Profundidade mínima: 08 metros

Profundidade máxima:12 metros
CONDIÇÕES ATUAIS: desmantelado
DADOS TÉCNICOS
Nacionalidade: Francesa
Ano de Fabricação: 1874
Estaleiro: (La Ciotat - França).
Comprimento: 124,9 metros Boca: 12,7 metros
Deslocamento: 3.800 toneladas
Tipo de embarcação: vapor
Material do casco: aço Propulsão: hélice
MOTIVO DO AFUNDAMENTO: choque
 

 

Descrição

O navio encontra-se totalmente desmantelado, porém mantendo sua continuidade no fundo de areia. A proa gigantesca ainda encontra-se inteira, tombada para bombordo com o mastaréu e guarda mancebos. No convés, pode ser vista a entrada de uma grande estiva, logo atrás dela está dois grande escovens caídos sobre o fundo.
Duas grandes âncoras, do tipo almirantado, margeiam o cavername desfeito da região, com dois grandes cabeços, um de cada lado.
No centro do conjunto da proa, um grande cunho e dois apoios para a âncora reserva, que está caída sobre o guincho logo atrás. A estibordo, dois turcos permanecem caídos sobre a areia.
Seguindo-se para popa a estibordo algumas ferragens se apoiam sobre um grande lajeado, enquanto a bombordo a estrutura do navio se mantém na areia, porém com poucas partes identificáveis além de um mastro e do cavername, demonstrando tratar-se provavelmente dos porões.

Vista da praia de Jauá do naufrágio
     
No centro da embarcação podem ser encontradas quatro grandes caldeiras, três delas alinhadas logo atrás das câmaras de expansão e uma quarta três a quatro metros depois.
Em direção a popa atinge-se o enorme maquinário do tipo Triple Expansion Engine, caído para bombordo, grande quantidade de cavername espalham-se por toda essa região.
Em direção a popa podem ser vistos diversos mancais, mas não há sinal do eixo, dois grandes guindastes de mastro estão alinhados no fundo. Mas uma grande área só com cavernames denuncia a posição do porão de popa.
Junto a popa pode ser vista o resto do eixo externo, ainda com seu apoio de casco e o grande leme caído sobre o cento da embarcação. Não há sinal do hélice (olhar informações adicionais). À frente do leme existe uma quarta âncora do mesmo tamanho e padrão, na lateral da popa dois conjuntos de turcos estão caídos sobre a areia.
...... Eixo com pé de Galinha Guincho Condensadores Máquinas do tipo Triple Expansion Engine Mancais Cabeço-de-amarração Cabeço-de-amarração Cabeço-de-amarração Cabeço-de-amarração Cabeço-de-amarração
 

SHIPWRECK WRECK