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A
Descoberta |
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Evidência 1: O ponto de partida foi o documento da Marinha do Brasil; Anais Hidrográficos, que citava em 1927, o naufrágio do navio draga André Rebouças a 9,5 milhas a Sudoeste da foz do Rio São Miguel no litoral de Alagoas. A descrição do local do naufrágio coincidia com a posição do Dragão. Evidência 2: A partir dos dados do naufrágio fomos buscar as fichas do André Rebouças no Lloyd's Register; descobrindo ser um navio semelhante a draga Affonso Pena da Inspetoria Federal de Portos, Rios e Canais do Rio de Janeiro, da qual tínhamos uma foto. Evidência
3: Mergulhado no local pode
ser percebido a incrível semelhança entre as peças
da draga citada e as presentes no Dragão, mostrando claramente,
pela peculiaridade do navio tratar-se de embarcações semelhantes.
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As
Pesquisas
Embora os dados sobre o acidente tenham sido encontrados em referências primárias da Marinha, o que garante a confiabilidade da informação. Infelizmente, assim como já aconteceu em outros naufrágios, não conseguimos ainda descobrir sua história completa e nem datar o naufrágio além de seu ano. Nos jornais de época do Rio de Janeiro, não foram encontradas notícias sobre o acidente, o que pode indicar uma data errada; embora o fato não surpreende, considerando ser uma draga afundada tão longe da capital, mas a pesquisas nos jornais de Alagoas continuam. |
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Descrição Este grande navio draga está claramente de cabeça para baixo e toda a estrutura de dragagem está caída para boreste do navio (bombordo do naufrágio). O casco é composto por duas partes semelhantes separadas por cerca de 3 metros, por onde passava a rampa de dragagem. Presas em cada uma das proas está uma grande âncora almirantado. Na frente da draga está caída parte da lança de dragagem e debaixo do casco de bombordo partes das engrenagens, polias e catracas, que controlavam a altura da dragagem e o funcionamento do sistema. |
Navio draga do mesmo tipo da André Rebouças naufragado na Autrália para compor um recife artifical. Reparem a esteira de caçambas e a torre na proa |
Os
dois cascos emborcados estão partidos em vários pontos do
navio. Seguindo-se o costado de bombordo (lembrar que é o lado de
boreste dos destroços) está caída junto a areia a esteira
de dragagem, ela ainda liga a proa ao sistema de giro da draga junto as
máquinas a vapor. No meio da embarcação, as máquinas do tipo Triple Expansion Engine estão cobertas pelo sistema mecânico da dragagem, composta por várias catracas e polias. |
A ponta da âncora na proa de um dos cascos |
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O casco da draga rompeu-se
em diversas partes deixando a mostra algumas estruturas de maior resistência,
como a sala de máquinas e as caldeiras. Uma das caldeiras é
bem visível, tendo rompido o casco, a segunda caldeira permanece
escondida debaixo do casco, mas pode ser facilmente alcançada pela
maior abertura do casco junto às máquinas. A popa totalmente emborcada pode ser facilmente distinta e está em perfeita forma. |
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Interior
da sala de máquinas,onde o casco se rompeu
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A
grande roldana, posicionada na ponta do braço
realizava a dragagem |
Engrenagem do sitema de dragagem,
virada para a parte superior dos destroços |
Cada um dos dois cascos emborcados possui duas linnhas de anteparas e em suas proas uma âncora |
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Shipwreck WRECK WRAK EPAVE PECIO |