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Histórico O Aymoré foi construído em 1883 pelo estaleiro Armstrong Mitchell & Co, de Newcastle (Inglaterra). Em 1886 foi vendido para a Companhia Nacional de Navegação a Vapor do Rio de Janeiro, por onde navegou até 1890, quando foi vendido ao Lloyde Brasileiro. Em julho de 1920 o Aymoré retornava de uma viagem excepcional a Montevidéu (Uruguai), em substituição ao paquete Sírio, que rotineiramente fazia esta rota, o Aymoré deveria seguir viagem até o porto de Recife, PE. |
Ilustração aproximadada configuração do Aymoré |
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Naufrágio
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O naufrágio estende-se para a direita, no final do grande píer da Ponta do Ribeirão |
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O
paquete Laguna foi equipado com escafandristas e operários seguindo
para prestar os devidos socorros. |
Shipwreck WRECK WRAK EPAVE PECIO |
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Descrição O navio encontra-se paralelo ao costão. Sua proa está a menos de um metro de um dos pilares do píer, nesta região podem ser vistos s dois esovéns o reforço de proa, um grande guincho, parte das correntes e algumas ferragens da proa, diversos turcos estão caídos aí. Atrás do guincho são visíveis algumas cavernas parte do casco e dois cabeços de amarração. A cerca de 15 metros da proa, pode ser encontrada a duas caldeiras, já com sua ouraça rompida, são visíveis as fornalhas e parte do trocador de calor, posicionada no centro dos destroços, junto dela existem dois condensadores menores e outras peças do serviço de vapor. Existem vestígios de ter existido explosão de uma das caldeiras. |
Escovéns
juntos ao píer
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Um
dos guinchos do Aymoré
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Fornalhas
das caldeiras já rompidas
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Trocador
de calor das caldeiras
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Um
dos dois condensadores
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Um
dos ccilindros das máquinas a vapor
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Seguindo-se
na direção da popa, pode ser notado o esqueleto da embarcação,
com muitas cavernas alinhadas. No centro, estão as máquinas,
com virabrequins, pistões, camisas e parte do eixo, algumas ainda
mantendo o contato original. Entorno do centro da embarcação
estão muitas ferragens, costados, muradas, turcos e partes de paus-de-carga.
O eixo prossegue para a popa, apoiado sobre mancais, e ao longo dele existem muitas partes enterradas e descobertas. O eixo penetra no casco, ainda inteiro da popa, que mantém sua integridade. O encaixe do leme, permanece em sua posição original, enquanto o leme está caído a bombordo; o hélice permanece no local, porém suas pás foram cortadas. No final dos destroços por trás da popa existe um grande ccunho do guincho de popa e se destaca o grande volante do leme. |
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Eixo
de manivela na base das máquinas
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Parte
do eixo, flanges e mancais tão característicos do naufrágio
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Arco
do hélice
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Hélice
sem as pás cortadas
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Hélice
e leme
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Volante
do leme
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Shipwreck WRECK WRAK EPAVE PECIO shipwreck in brazil |