..NAUFRÁGIO
do ALICE
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Histórico |
O
Naufrágio No dia 25 de junho de 1899 deixou o porto de Recife, PE. com destino a Mossoró no Rio Grande do Norte, onde foi carregado de sal destinado à companhia de Salinas, com sede no Rio de Janeiro. Já a caminho da capital escalou na Paraíba onde recebeu duas mil sacas de algodão. No final do dia 19 de agosto deixou o porto da Paraíba com destino ao sul. Logo depois de transpor a barra, o vapor começou a fazer água e os esforços, comandados pelo capitão Sr. Francelino Duarte, não surtiram efeito. Diante da impossibilidade de esgotar a água do navio, que entrava em grande proporção, foi dada ordem de guinar. A intenção era volta ao porto e caso não fosse possível imbicar o vapor na praia. |
Cabeço de amarração e suporte do escaler |
Shipwreck WRECK WRAK EPAVE PECIO |
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Porém,
já não havia mais tempo para o Alice. A cerca de 4 milhas
ao sul da barra e a 3,5 milhas da praia do Bessa em João Pessoa,
o Alice afundava com a proa voltada para terra.
Quando não havia mais esperanças de salvar o navio, o comandante e a tripulação passaram aos botes e atingiram em segurança o porto de Cabedelo, PB. no meio do dia 20. O casco da embarcação assentou no fundo a 14 metros de profundidade permanecendo apenas com os mastros e as vergas fora d´água. Sobre as condições em que ocorreu o naufrágio; existem diversas versões intrigantes, mas ainda nenhum relato com confirmação de fontes primárias. |
Proa caída para boreste |
Compartimento junto as máquinas |
Uma das âncoras (almirantado) |
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Descrição É o navio mais próximo da praia do Bessa, João Pessoa e por isso, com a água mais turvas. Este cargueiro está caído no fundo sobre o costado de estibordo, apenas a proa e popa mantém alguma integridade, o restante da embarcação está desmantelado. |
A
proa do Alice está adernada, em apenas alguns metros estão
duas âncoras do tipo almirantado, um grande guincho, quatro turcos,
adriças e cabeços de amarração. Sob o casco
da proa, pode ser tentada uma pequena penetração.
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Arco do leme e o hélice |
A
meia nau estão aglomeradas duas caldeiras cilíndricas e
suas câmaras de condensação, uma à frente e
a outra atrás das caldeiras, onde também estão as
máquinas do navio. Parece tratar-se de um Duble
Expansion Engine, e os dois grandes cilindros e pistões
estão bem visíveis. A partir das caldeiras, ladeadas por
partes do casco, podem ser vistas engrenagens e o eixo que segue até
o arco do hélice.
Na popa encontramos o hélice armado (pás presas por parafusos), o leme e seu volante. Essa peça se confronta com a identificação do Mariana pois ela só passou a ser fabricada a partir de 1890. Mostrando que a popa era bastante projetada, atrás do leme ainda se encontra uma superestrutura que devia sustentar o convés de popa, nela existem cabeços de amarração e o volante do leme. |
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Shipwreck WRECK WRAK EPAVE PECIO shipwreck in br |