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Histórico Em setembro de 1882, com o nome de S.S. Nubia, este navio foi lançado em Glasgow para a armadora Anchor Line's, sendo imediatamente colocado no serviço para a Ìndia. Em novembro de 1882 seguiu em viagem inaugural de Glasgow para Bombaim, com escala em Liverpool. Em Agosto de 1906, já bastante desgastado, foi vendido para a Companhia de Comércio e Navegação do Brasil e finalmente renomeado São Luiz. |
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São
Luiz já na Companhia
de Comércio e Navegação
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Naufrágio
Segundo a Revista da Liga Marítima, o mês de janeiro de 1911 foi desastroso para a Companhia de Comércio e Navegação. A companhia perdeu por naufrágio dois de seus vapores cargueiros mais importantes, o São Luiz e o Parahyba. Segundo os relatórios, em janeiro o vapor São Luiz, descendo a costa de Areia Branca, RN. naufragou entre Pititinga e Rio do Fogo no Rio Grande do Norte. O naufrágio ocorreu a 17 milhas a leste da costa, devido a um choque com a Risca do Zumbi (conjunto de arrecifes rasos), ainda não assinalada nas cartas náuticas da época. Toda a tripulação abandonou o navio a bordo dos escaleres, chegando no dia seguinte em segurança a Natal, RN. Infelizmente não foi possível encontrar informações sobre o naufrágio em quase nenhum dos muitos jornais de época da Biblioteca Nacional; o que nos fez pensar estar errada a data registrada para o naufrágio. Porém, finalmente encontramos a data de janeiro de 1911 no diário de Pernambuco como era citada na Revista da Liga Marítma. |
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Proa
parcialmente destruida
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Muitas
arraias grandes
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O túnel
sobre o casco da proa
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Descrição
O São Luiz está apoiado no fundo, já em estado avançado de desmanche, mas os destroços estão alinhados como na estrutura do navio. A proa está adernada para bombordo e pouco restou de sua estrutura. Junto a proa está caída uma das grandes âncoras do tipo almirantado. No meio do castelo está um grande guincho de cabrestante. Do primeiro porão até meia nau, o casco está emborcado formando um túnel largo com cerca de 30 metros, com uma entrada na frente das caldeiras e a outra junto ao castelo de proa. A passagem é fácil e muito bonita. Do casco em direção a areia do fundo está caído o primeiro mastro e algumas outras peças que parecem ser parte da chaminé. |
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No meio do navio a
estruturação dos destroços se modifica completamente.
O navio deixa de estar adernado, para permanecer em sua condição
de navegação, porém mais nada do casco sobrou em pé.
O cavername caido pode ser acompanhado até a popa pelos dois bordos
da embarcação, por vezes enterrado, mas na maioria das vezes
exposto. No centro da embarcação estão as duas caldeiras principais ainda deitadas e alinhadas com as máquinas e uma terceira caldeira auxiliar em pé. As máquinas, do tipo Duble Expansion Engine projetam-se até os 18 metros de profundidade, a partir delas um longo eixo, formado de vários segmentos unidos por flanges, ainda se apóia sobre os mancais até a popa. |
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A
grande máquina a vapor
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O
longo eixo leva a popa
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O
guincho de cabrestante
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Na
popa, caída para bombordo, está o volante do leme e o espelho
de popa. Por baixo da popa o hélice, sem uma das pás e o
leme podem ser visualizados.
Por todo o navio é muito grande a quantidade de peixes coloridos assim como cardumes de xaréus e enxadas. Também circulam pelo navio muitas arraias e diversos lambarus podem ser vistos dormindo durante o dia, principalmente dentro do túnel da proa e na sombra abaixo da popa. |
O
grande eixo ainda liga as máquina a popa
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Face
frontal da pequena caldeira auxiliar
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As duas caldeiras principais formam com as máquinas a vapor o principal conjunto de destroços no centro do naufrágio. A vante das caldeiras, o casco está adernado. A ré das máquinas, ele está aberto |
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Shipwreck WRECK WRAK EPAVE PECIO |
Agradecimentos
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