|
||
|
|
|||
Histórico |
|||
|
A
tripulação do Rosalinda e do rebocador Tridente lutaram durante
todo o dia, em meio a um forte temporal, para retirada das pedras e todos
os forças foram empregados para salvar o navio italiano. No entanto a água já invadia os porões e o vapor estava fortemente encravado entre os cabeços de coral, o que dificultava as manobras do rebocador de socorro. Pelo termo de viagem Nº 82, foi ordenado ao rebocador Tridente, que recolhesse os tripulantes do mercante abrigados na Ilha, transportando-os até Salvador BA. No dia 05 de novembro, os oficiais do Rosalinda e do rebocar Tridente deliberaram que não mais era possível salvar o navio e foi declarada sua perda. O cargueiro italiano já estava apoiado no fundo, totalmente alagado. Somente a proa, casaria central, que ostentava seu nome e os dois mastros permaneciam fora d´água. Os jornais anunciam que o Rosalinda estava totalmente perdido e que seria instaurado um inquérito para apurar o acidente. Em 1960 são localizados os primeiros jornais que citam o nome Rosalina (ao invéz de Rosalinda) e a partir daí parece que o erro se perpetuou. Na revista Manchete de 1968 é citado o navio Rosalina como tendo sido visitado pelo Sr. Roberto Marinho e outros pescadores famosos da época, durante uma viagem de caça submarina, a bordo da embarcação Don Quixote, é dito que no navio existia grande quantidade de peixes. |
|
|
Demais informações técnicas e fotos do navio Rosalinda em publicação futura e no SINAU. |
Descrição |
|
Está pousado
corretamente no fundo, encaixado entre duas cabeças de coral. O casco está
praticamente íntegro e se pode passar por baixo dele em dois pontos da proa.
O navio está partido no centro, na parte rompida estão as caldeiras e máquinas.
A proa está mais rasa que a popa, a partir dela pode ser vistos os guinchos
de proa cabeços de amarração, escadas e a entrada do primeiro porão (estiva).
O segundo porão está na continuidade do primeiro e sobre ele está caído o mastro ainda com sua escada. |
|
No
centro da embarcação o casco está partido a bombordo
e podem ser vistas duas grandes caldeiras e máquinas do tipo Triple
Expansion Engine. Atrás das máquinas mais dois porões
são encontrados, guarnecidos pelos mastros e guinchos. Pode ser feita a penetração em seus três porões e parte do casario, parte da carga de cimento ainda encontra-se arrumada no porão, toda a estrutura de convés como guinchos, mastros e guindastes pode ser vista sobre o navio. A parte superior do casario na popa não existe mais e atrás dele pode ser encontrado o leme, já em águas abertas, da popa, saindo-se do convés na direção do fundo, pode-se atingir o hélice e leme presos aos recifes. |
|
|
|
Leme de comando na popa |
Carga de sacos de cimento |
Passagem entre vários conveses |
Shipwreck WRECK WRAK EPAVE PECIO |
Agradecimentos
ao apoio do
amigo e instrutor Washingthon Jaude (ZIG). |