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Histórico Os rebocadores foram
adquiridos pelo Sr. Mauro Sergio de Brito já proprietário
de outras embarcações como o Aroldo de Bastos. Seu objetivo
era vender os rebocadores no porto de Belém, PA.
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Anuncio do leilão público de venda das três embarcações |
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O
Naufrágio O vapor já manobrava em direção da enseada do Forno, quando na posição de Latitude: 23º 02' 42" sul e Longitude 42º 00' 30" oeste (pelo lado de fora da Ilha de Cabo Frio), aconteceu do rebocador Eduardo adernar para bombordo e afundar pela popa, partindo os cabos que o ligavam ao Aroldo de Bastos e ao outros rebocadores que vinham em sua retaguarda. Os rebocadores Figaro e Herald ficaram a matroca por algum tempo e devido as ondas, sofreram sucessivos choques. Foram resgatados pelo vapor que seguiu para a praia do Forno, porém os choques deixaram graves avarias em ambas as embarcações, que passaram a fazer água. O Aroldo de Bastos, num lento reboque, só chegou a enseada do forno por volta de 18:00 horas. Fundeando na enseada do Forno, com os dois rebocadores presos a seu costado, comunicou o afundamento do Eduardo. O Fígaro que encontrava-se em condições precárias foi levado para local seguro junto ao cais dos petroleiros na enseada dos Anjos. A situação do Herald continuou a piorar, até que no dia 15, às 7:40 horas o rebocador afundou. Segundo registros locais alguns anos mais tarde uma plataforma foi apoiada sobre parte dos destroços acabando por destruir os restos do Herald, enquanto o Fígaro foi desmontado no próprio porto. As embarcações estavam devidamente seguradas e segundo o Jornal do Commércio de 1974, o comandante do Aroldo Bastos foi acusado pelo Instituto de Resseguros do Brasil de haver afundado criminosamente os rebocadores Eduardo, Herald e Fígado para se locupletar com o valor do seguro. Poucas informações existem nos jornais de época sob o ato, pois, no dia do naufrágio o país passava por um dos fatos mais impactantes do período da ditadura militar. Era solto o embaixador da Suíça, sequestrado por um grupo revolucionário brasileiro e chegavam ao Chile 86 militantes soltos pelo regime militar em troca do embaixador libertado. |
Ponto do naufrágio na Enseada do forno - Google |
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Descrição |
No início dos
anos 2000 os destroços estavam divididos em duas porções
afastadas de aproximadamente 100 metros. Naufrágio foi partido por
uma plataforma de petróleo. Na primeira parte existia uma caldeira
de 3 metros de diâmetro e algumas ferragens (existem duas âncoras
do tipo garatéia que não pertencem ao navio no meio dos destroços).
Na segunda parte dos destroços estão as máquinas, tanques de combustível ou água e outras ferragens. Porém, ao longo anos e com o "desenvolvimento" do turismo em Arraial do Cabo foram montados flutuantes e bares sobre os destroços, praticamente impedindo o mergulho no local. |
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Rebocadores
Eduardo e Figaro O primeiro rebocador a afundar, o Eduardo está localizado por fora da Ilha de Cabo Frio (Arraial do Cabo, RJ), em princípio, na posição informada pelo vapor de reboque Aroldo de Barros (Latitude: 23º 02' 42" sul e Longitude 42º 00' 30" oeste), em profundidades em torno de 90 metros e nunca foi localizado. O Figaro foi desmontado no porto da Praia dos Anjos (Arraila do Cabo, RJ.) e dele sobrou uma placa que esteve apresentada no Museu de Naufrágios de Cabo Frio do pesquisador e amigo Elízio Gomes Filho. |
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Shipwreck WRECK WRAK EPAVE PECIO |