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Histórico A Draga Rio Massangana chegou ao Recife em 1980 transportada sobre um pontão procedente do Equador, ela não era um equipamento funcional. Sua vinda foi justificada como ativo para a possível formação de m consórcio com uma empresa de Recife Souza Luna, com vistas a suprir as necessidades o contrato dos serviços de dragagem do canal de navegação do porto e Suape (PE), a qual a empresa era a ganhadora da concorrência. O material seria jogado como aterro hidráulico do parque de CAGEM da Petrobrás. Era uma draga tipo escavadeira, com 30 metros de comprimento, 8 metros de boca e 2 metros de calado e dotada de duas gruas de elevação. Acreditamos que chegou ao Brasil sem nome e só foi batizada como Rio Massangana após a incorporação ao governo de Pernambuco. Já que o Rio Massangana está localizado na área de Suape e outra draga aprendida na mesma situação foi batizada de Rio Tatuoca, rio que desagua dentro da região do porto de Suape. Permaneceu no porto
de Recife estocada durante muitos meses. Por haver ingressado no país
sem obedecer as normas legais a draga foi apreendida e considerada como
perdimento pela receita federal. O governo de Pernambuco conseguiu junto
ao ministério da fazenda, que o equipamento passasse a propriedade
do estado de Pernambuco. |
![]() Draga Rio Massangana encalhada no costão próximo entrada do porto de Suape |
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Naufrágio No dia 11 de setembro a draga seguia de Recife, deslocada para realizar serviço no complexo industrial portuário de Suape puxada por dois rebocadores, o Chico Bento e São Julho da firma Wilson and Sons, que detinham o contrato. Ao se aproximar da região uma forte tempestade com ondas e muito vento começou a deslocar a draga em direção às pedras da costa. Os rebocadores da Wilson and Sons, de pequeno porte não suportaram o peso e pediram auxílio a um rebocador da Marinha, que no entanto não chegou a tempo. Entre 15 e 16 horas a draga foi jogada nas pedras no costão lateral ao Canal de Santo Agostinho, entre as praias da Calhetas e Gaibu. O Acidente provocou ferimentos leves em 3 operários e provocou avarias no casco da chata. Desde o dia 10 de setembro começou o planejamento para uma operação de salvamento da draga. No dia 06 de outubro a embarcação começou a ser puxada das pedras pelos rebocadores Tambaú e South Fish cedidos pela Petrobras. A embarcação se deslocou cerca de 400 metros da costa, porém no dia 10, devido aos possíveis danos no casco começou a adernar em menos de meia hora afundou; A draga foi sinalizada e começaram os planos para retira-la do fundo, o que nunca foi concluído. |
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Cabo de Santo
Agostinho com a entrada
do porto de SUAPE |
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Descrição A draga está emborcada na faixa de 10 a 15 metros de profundidade, mas em bom estado de conservação. Na parte superior o casco chato já apresenta algumas fraturas e aberturas que permitem penetração nas estruturas. São encontrados dois braços e muitas roldanas e catracas. As águas no local não costumam ser claras. |
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Shipwreck WRECK WRAK EPAVE PECIO | ||
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