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HMS
Warrior
Portsmouth Historic Dockyard - Portsmouth, Inglaterra |
Portsmouth
Historic Dockyard
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Ponte
de comando cruzando todo o convés
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O
Navio HMS
Warrior (HMS - Her/His Majesty's Ship - Navio de
Sua Majestade) |
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Casco
com 127,5
metros - 9.210 toneladas e 40 canhões em três decks, o imponente
HMS Warrior
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Em maio de
1859 a construção do HMS Warrior foi encomendada ao estaleiro
Thames Ironworks and Shipbuilding Company em Blackwall, Londres. Seu lançamento
aconteceu em 29 de dezembro de 1860 e foi comissionado pela Royal Navy em
agosto de 1861 para conduzir seus testes no mar. O navio foi inicialmente designado para o Esquadrão do Canal da Mancha sob o comando do Capitão Arthur Cochrane. Participando a partir daí de diversas campanhas de proteção, bloqueio, patrulha e coação do império Inglês A rápida evolução do design de navios, máquinas a vapor e armamentos de guerra, fez com que o Warrior começasse a se tornar obsoleto apenas dez anos depois de ter sido lançado. Em 1871, a Marinha Real inglesa encomendou o HMS Devastation, seu primeiro navio-captânia sem mastros e com propulsão exclusivamente a vapor. |
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Em abril de 1875, o navio foi passado
para a Reserva, servindo como guarda em Portland. |
A imponência do HMS Warrior ao lado da estação de trens de Portsmouth |
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Na
proa existiam acomodações de oficiais, nas quais também
existiam canhões. A figura de proa teve de ser refeita durante
o restauro
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Após
a Primeira Guerra Mundial o desmantelamento em massa de navios velhos,
incapacitados ou obsoletos, principalmente de ferro, provocou uma queda
na demanda por sucata de ferro o que retardou o desmanche do Warrior. |
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A proa com
o mastro gurupés e umas das 4 âncoras almirantado de 5.6
toneladas
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Os dois sistemas
de lemes e bússolas este no convés superior
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Mastro de
popa com traquetes, caranguejeira e a gávea
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Ponte de comando
passando sobre o convés como mastro grande
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Preservação |
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Diversas posições de canhão. Duas pontes, a de navegação na proa e a de comando na popa |
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Vista
para a proa e 1º mastro
no convés superior.
No fundo o mastro Gurupés |
Um dos 10
canhões Armstrong
Rifled Breech Loading de 50 Kg
Granadas explosivas (branca e laranja) |
Um dos 10
canhões Armstrong
Rifled Breech Loading de 18 Kg
Granadas maciças (cinza e preta) |
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Vista do convés
da chaminé para a proa
As chaminés eram telescópicas para melhorar a propulsão vélica |
Vista do convés
da chaminé para a popa com visão da ponte de comando atravessando
o convés e dos cachimbos de ventilação
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Vista do convés
de meia nau da ponte de comando
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Mesas e redes dos marinheiros entre os canhões da principal bateria do navio |
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Sistema de
retenção das correntes das 4 âncoras
(total de 121 toneladas de correntes) |
O guincho
de cabrestante, ainda manuais,
para erguimento das âncoras |
Saída
das correntes pelo escovém
A esquerda na diagonal, o mastro gurupés |
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Principal
bateria de canhões no deck principal com
26 Smooth Bore Muzzle Loading (31 Kg) |
Ligação
do deck superior com o deck principal.
A direita (branca) bomba d'água |
Compartimento
de popa com canhões extras.
Muitos suportes de armas por toda a embarcação |
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Protegido abaixo do nível da água muita munição e suprimentos estocadas |
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Os oficiais
mais graduados possuiam camarotes separados
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Alojamento
de oficiais na proa. Camas de balanço
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Equipamento
de escafandria completo, com trajes e bombas
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Os dois sistemas
de lemes e bússolas - convés principal
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Salões
confortáveis na popa para os oficiais de alta patente
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Luxuosas salas
de refeição para os oficiais de alta patente
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Encouraçado Nesses primeiros navios couraçados, a cinta protetora (couraça) era formada por 114 centímetro de ferro forjado apoiado por 457 mm de teca (madeira) e baseado em testes "era praticamente invulnerável ao armamento da época". A armadura cobria os 64,9 metros do navio e estendia-se por 4,9 metros acima da linha d'água e 1,8 metro abaixo dela. As extremidades do navio estavam desprotegidas, mas o navio foi subdividido em compartimentos estanques com portas a prova d'água que minimizavam as possíveis inundações. |
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O corte em
parte do casco permite ver a couraça de ferro de
114 mm (camada escura) e no meio 45 cm de madeira (teca) |
Espaço
entre dois compartimentos estanques, isolando as
seções do navio para evitar alagamento |
Separando
os compartimentos estanques, portas a
prova d'água com fechamento automático |
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Armamento Os tipos e calibres dos 40 canhões originais sofreram uma série de modificações ao longo da construção do navio e nos anos subsequentes de serviço do navio. As mudanças aconteceram resposta da rápida evolução da tecnologia do armamento , munições e proteção dos navios. Os canhões de vários calibres podiam ser municiados com projéteis sólidos, perfurantes, explosivos, balas de palanqueta ou preenchidos de ferro derretido com o objetivo de incendiar as instalações inimigas. Em seus porões, abaixo do nivel da água, podiam ser estocadas mais de 20 toneladas de pólvora. Apesar de alguns acidentes com os canhões de carregamento traseiro o navio tornou-se uma grande bateria naval e apoiou a hegemonia Britânica nos mares. |
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O deck principal
abriga o maior número de canhões, na direita munições
maciças
são estocadas. Redes e mesas se alojam entre os canhões |
Canhões
Armstrong de
carga pela traseira. A culatra é atarrachável e
vários apresentaram problemas |
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Régua
de ajuste de tiro e sistema de disparo do canhão
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Balas
ocas que eram carregadas com ferro fundido
para incendiar o navio inimigo |
As
granadas ficavam estocadas na parte mais baixa do navio e chegavam
aos decks de canhões por elevadores |
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Muitos mosquetes
de tipos diferentes, rstocados por todo o navio
armavam o grupamento de fuzileiros a bordo |
Por todo espaço
livre espadas e pistolas estão amazenadas para dar
suporte a combates a curta distância no caso de abordagem do navio |
Revólveres
cuidadosamente estocados em colunas
próximo aos bordos da embarcação |
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Propulsão O Warrior tinha um motor a vapor de dois cilindros, fabricado por John Penn and Sons, impulsionando uma única hélice, utilizava vapor fornecido por 10 caldeiras retangulares que queimavam cerca de 1 tonelada por hora, abastecidas por 853 toneladas de carvão transportadas a bordo, o suficiente para navegar a vapor por 2.100 km ou 3,5 dias em velocidade máxima sem reabastecimento. Com uma área de vela de 4.497 m2 alcançou 13 nós (24 km). Para melhor navegação sua hélice de 26 toneladas podia ser erguida para fora d'água e as chaminés eram telescópicos, podendo ser baixadas para diminuir a resistência do ar. Utilizando propulsão mista o navio chegou a 17,5 nós (32,4 km / h). |
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Toneladas de pólvora, munição e carvão estocados |
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Máquinas
a vapor trunk horizontal com 2 cilindros (5,772 hp)
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Telégrafo
de máquinas junto as máquinas a vapor
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Dois elevadores
de carvão permitiam abastecer as duas
colunas de 5 caldeiras retangulares |
Dez caldeiras retangulares em duas linhas abasteciam com uma tonelada de carvão por hora as máquinas a vapor de dois cilindros. As cinzs eram removidas por elevadores e lançadas pelo bordo do navio |
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As
caldeiras originais foram removidas, durante a restaouração
foram monadas réplicas muito bem feitas |
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Tampa
de alimentação das caldeiras e válvulas
de alívio e nível de água |
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No
Brasil |
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Consulte nosso
guia de estruturas de vapores e conheça mais sobre sua construção
e características, caso deseje identificar as peças pelo
visual utilize o esquema na página de Navios à vapor.
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