...NAUFRÁGIO do ARIADNE PANDELIS
 
Histórico
Construído para a Companhia Hain Steanship Company o Ariadne Pandellis foi inicialmente batizado de Boyle. Passou por três companhias Managers E. Hain & Son Ltd. (1918), Hain S.S. Co. Ltd. - same managers (1923) e 1918 managers E. Hain & Son Ltd. e Marmara S.S. Co. Ltd., Piraeus (1930).
Passava pelo Brasil com uma carga 6.000 toneladas de carvão, embarcada na Polônia com destino ao Uruguai.
Ao passar em frente ao litoral da Bahia rompeu um incêndio nas carvoaria de bombordo que tornou-se incontrolável. Depois de três dias de combate infrutífero ao incêndio o comandante mandou arribar à Salvador.
Após diversas tentativas de apagar o incêndio que continuava descontrolado foi decidido encalhar o navio fora do porto para não por em risco outras embarcações.
O Ariadne Pandellis
, com o auxílio dos rebocadores Tomé de Souza e Netuno, foi levado até a costa de Itaparica, onde o combate ao incêndio continuou.
 

Ariadne Pandelis
 

DADOS BÁSICOS

Nome do navio: Ariadne Pandellis

Data do afundamento: 25.06.1936

LOCALIZAÇÃO

Local: Itaparica

UF: BA.

País: Brasil

Posição: Na costa, em frente ao Hotel Icaraí, marcado por bóia amarela

Latitude: 12° 52' 866 sul

Longitude: 038° 41' 189 oeste

Profundidade mínima: 2 metros

Profundidade máxima: 6 metros
DADOS TÉCNICOS
Nacionalidade: Grega Estaleiro: Thompson Joseph L. & Sons, Sunderland
Armador: Marmara S.S. Co. Ltd., Piraeus
Tipo de embarcação: Cargueiro a vapor
Dimensões: 113,9 m comprimento. Boca: 15,3 metros

Tonelagem: 4.445 toneladas

Carga: 6.200 toneladas de carvão
CONDIÇÕES ATUAIS: desmantelado
Foi explodido e parcialmente removido na década de 80
MOTIVO DO AFUNDAMENTO: Encalhe
Shipwreck WRECK WRAK EPAVE PECIO

Ponta da cidade de Itaparica, com a posição do naufrágio


Hoje, o local do naufrágio é assinalado por uma bóia amarela e
está bem próxima ao costão, em frente ao hotel Icaraí
 
Na Madrugada do dia 25, após uma explosão, decidiu-se alagar os porões para apagar o incêndio. Toda a tripulação já havia abandonado o navio. O vapor adernou para bombordo e afundou, deixando fora d'água apenas o bordo de boreste e o mastro que permaneceu inclinado quase a flor d'água.
O comandante Atanásio Eugenides não retornou ao navio nem mesmo para providenciar o salvamento da carga. Cuidou apenas do recebimento do valor do seguro.
Na década de 1980 o navio foi dinamitado a mando da Marinha do Brasil, pra que próximo do local onde estava o casco semi submerso fosse ativada uma central de desmagnetização de navios, presentes no local até hoje.

 

Descrição
Depois do desmanche com explosivos, feito a mando da Marinha do Brasil na década de 80, pouco restou no fundo. Apenas algumas chapas soltas, parte da popa e cavernas sobre o fundo de areia. A profundidade não chega a atingir 6 metros.
 

shipwreck wreck